“Quando entrares na terra que o
SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas
nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem
encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR;
e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.”
[Deuteronômio 18:9-12].
Recentemente, fui convidado a pregar em um seminário. Antes da reunião, almoçei com alguns professores, um dos quais tinha trabalhado por muitos anos como missionário em Taiwan. O ex-missionário contou a seguinte história que ilustra a realidade do mundo espiritual:
Recentemente, fui convidado a pregar em um seminário. Antes da reunião, almoçei com alguns professores, um dos quais tinha trabalhado por muitos anos como missionário em Taiwan. O ex-missionário contou a seguinte história que ilustra a realidade do mundo espiritual:
Um menino de doze anos em Taiwan
estava tendo algumas experiências estranhas. Ele tinha a impressão que alguém
sempre o estava seguindo mas quando ele se virava e olhava para trás, não via
ninguém. Algumas vezes na manhã após uma noite de sono ruim, ele se sentia
machucado e disse aos seus pais que alguém tinha batido nele à noite, enquanto
ele dormia. Os pais do menino o levaram aos médicos, mas estes não conseguiram
encontrar nada de errado. Finalmente, os pais o levaram a um vidente cego – que
tinha a reputação de conseguir sentir o mundo espiritual.
O vidente disse ao menino e aos seus pais que havia um irmão gêmeo e que a outra criança tinha morrido ao nascer. Isso, é claro, era do conhecimento dos pais, mas poucas pessoas sabiam sobre o fato, pois a família o mantinha em segredo. O vidente também disse que os problemas do menino eram causados pelo espírito do irmão gêmeo falecido, que estava com raiva por ter sido negligenciado. Os pais não o estavam venerando com fidelidade e provendo para ele no mundo espiritual. Portanto, o espírito dele os estava punindo e assediando o filho deles (o irmão gêmeo sobrevivente) . A solução era erguer um altar para o espírito do falecido, venerá-lo com alimentos e com incenso, e queimar notas de dinheiro em seu favor. Quando a família fez isso, conforme as instruções, as estranhas experiências do menino cessaram.[1]
O vidente disse ao menino e aos seus pais que havia um irmão gêmeo e que a outra criança tinha morrido ao nascer. Isso, é claro, era do conhecimento dos pais, mas poucas pessoas sabiam sobre o fato, pois a família o mantinha em segredo. O vidente também disse que os problemas do menino eram causados pelo espírito do irmão gêmeo falecido, que estava com raiva por ter sido negligenciado. Os pais não o estavam venerando com fidelidade e provendo para ele no mundo espiritual. Portanto, o espírito dele os estava punindo e assediando o filho deles (o irmão gêmeo sobrevivente) . A solução era erguer um altar para o espírito do falecido, venerá-lo com alimentos e com incenso, e queimar notas de dinheiro em seu favor. Quando a família fez isso, conforme as instruções, as estranhas experiências do menino cessaram.[1]
Alguém pode perguntar: “Como isso
pode ter funcionado?” A resposta é que Satanás tem boas razões para fazer isso
funcionar. Os espíritos que estavam atormentando a criança estavam fazendo
aquilo que os espíritos malignos gostam de fazer. O vidente estava conectado
com o conhecimento espiritual real. Os espíritos contaram ao vidente a respeito
do irmão gêmeo. Os espíritos deram ao vidente a “prescrição” e os outros
espíritos pararam de atormentar porque com isso, fizeram com que toda a família
imergisse nas crenças animistas da adoração aos espíritos. Imagine quão sólidas
serão as crenças deles e quão difícil será para eles se converterem a Jesus
Cristo. A adivinhação e o espiritismo funcionam – isto é o que torna o perigo
tão grande. As enganações que não funcionam têm vida curta.
A Natureza e História da
Adivinhação
O erudito em Antigo Testamento Eugene H. Merrill dá uma definição geral da adivinhação: “A frase ‘praticantes de adivinhação’ refere-se geralmente a todo o conjunto de meios de se obter conhecimento dos deuses, independente de qualquer técnica em particular.” [2]
O erudito em Antigo Testamento Eugene H. Merrill dá uma definição geral da adivinhação: “A frase ‘praticantes de adivinhação’ refere-se geralmente a todo o conjunto de meios de se obter conhecimento dos deuses, independente de qualquer técnica em particular.” [2]
Aqui está outra definição: “A
prática de tomar decisões ou predizer o futuro por meio da leitura dos sinais e
dos presságios.” [3]
Todas as sociedades pagãs,
antigas e modernas, praticam a adivinhação. As pessoas nessas sociedades sabiam
que viviam em um mundo de ‘deuses’ e de seres espirituais e que precisavam de
meios de obter informações sobre os espíritos que supostamente criavam o bom e
o mau destino. Várias técnicas
foram desenvolvidas para obter esse conhecimento. Nâo há limite lógico para a variedade de técnicas que podem funcionar. Essas técnicas persistem porque funcionam com alguma precisão e os espíritos estão mais do que dispostos a fornecer suas informações enganosas.
foram desenvolvidas para obter esse conhecimento. Nâo há limite lógico para a variedade de técnicas que podem funcionar. Essas técnicas persistem porque funcionam com alguma precisão e os espíritos estão mais do que dispostos a fornecer suas informações enganosas.
Existem categorias de adivinhação
que foram muito comuns no mundo antigo. A prática da astrologia surgiu porque
os planetas eram anomalias no sentido que seguiam um curso diferente do
movimento das estrelas. As pessoas costumavam examinar o fígado ou as entranhas
dos animais para obter informações dos deuses. Isso é mencionado na Bíblia.
“Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos,
para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará as imagens,
atentará para o fígado.” [Ezequiel 21:21] O que eles estavam procurando era
encontrar anormalidades que pudessem ser lidas como presságios. As setas podiam
ser derrubadas ou lançadas no chão e a direção ou padrão em que elas caíam
podiam ser lidos como indicação de onde atacar. [5]
Nem todas as formas de adivinhação tinham que ver com a leitura de anomalias. Algumas formas eram modos de fazer contato direto com os espíritos. A necromancia é uma delas. “A necromancia, a consulta dos espíritos dos mortos (Levítico 19:31; Isaías 8:19 e 19:3) é um modo de obter conhecimento prévio de uma fonte sobrenatural que era ilícita entre os judeus… mas lícita entre os outros povos.” [6] O que a adivinhação está sempre buscando é informações secretas, sejam do passado, do presente, ou do futuro.
Nem todas as formas de adivinhação tinham que ver com a leitura de anomalias. Algumas formas eram modos de fazer contato direto com os espíritos. A necromancia é uma delas. “A necromancia, a consulta dos espíritos dos mortos (Levítico 19:31; Isaías 8:19 e 19:3) é um modo de obter conhecimento prévio de uma fonte sobrenatural que era ilícita entre os judeus… mas lícita entre os outros povos.” [6] O que a adivinhação está sempre buscando é informações secretas, sejam do passado, do presente, ou do futuro.
A adivinhação está freqüentemente
vinculada com a feitiçaria, os encantamentos, e outras práticas. Por exemplo:
“E deixaram todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, e fizeram imagens de
fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e adoraram perante todo
o exército do céu, e serviram a Baal. Também fizeram passar pelo fogo a seus
filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e
venderam-se para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para o provocarem à
ira. Portanto o SENHOR muito se indignou contra Israel, e os tirou de diante da
sua face; nada mais ficou, senão somente a tribo de Judá.” [2 Reis 17:16-18]
A frase “fizeram passar pelo fogo
a seus filhos e suas filhas” é também mencionada em Deuteronômio 18:10 junto
com a adivinhação. É bem possível que no contexto isso se refira a uma forma
específica de adivinhação, e não ao sacrifício de crianças. Possivelmente, era
uma forma de adivinhação que envolvia a interrogação pelo fogo. A natureza
exata da prática não é clara. Mas o que é claro é que era uma prática pagã
associada com a adivinhação e que era proibida por Deus. Em muitas passagens,
diversos termos intimamente relacionados são citados para mostrar que toda essa
atividade é proibida. Por exemplo, falando a respeito do rei Manassés: “E até
fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e
ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos
do SENHOR, para o provocar à ira.” [2 Reis 21:6]
Existem algumas práticas que
podem ser vistas como adivinhação em um sentido pagão, ou algo que Deus usa. Um
exemplo disso é a interpretação de sonhos e outra é o lançamento de sortes. Há
um termo técnico para a interpretação de sonhos que é descrito como segue:
“Oniromancia, a interpretação de sonhos, é tolerada no Antigo Testamento
(Gênesis 40:5-8; Daniel 1:17). As narrativas atribuem a interpretação
completamente a Iavé, excluindo aqueles que eram treinados nas disciplinas da
interpretação de sonhos (que era de enorme interesse no Egito e na
Mesopotâmia).” [8] Na Bíblia, Deus forneceu a interpretação de sonhos quando
quis a indivíduos específicos, como José e Daniel. A interpretação pagã dos
sonhos era uma arte praticada como outras formas de adivinhação. Um sonhador de
sonhos precisava ser julgado como um profeta, como veremos quando discutirmos
Deuteronômio 13:1-5. Posteriormente, discutiremos o uso correto e incorreto dos
sonhos.
A prática de lançar as sortes
(fazer sorteios) para determinar a decisão do Senhor era permitida em certas
circunstâncias. O urim e tumim no peitoral de Arão evidentemente serviam a esse
propósito (veja Êxodo 28:30 e Números 27:21) A passagem a seguir mostra que
Deus nem sempre respondia: “E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe
respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.” [1 Samuel 28:6]
Quando isso aconteceu, Saul afastou-se daquilo que Deus tinha ordenado: “Então
disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de
feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe
disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.” [1
Samuel 28:7]
Qualquer um dos meios que Deus tinha prescrito, seja sonhos, profetas, ou o lançamento de sorte, poderia ser mal-empregado. Os meios que Deus forneceu no Antigo Testamento somente poderiam ser usados pelas pessoas que Ele realmente tinha chamado e do modo como Ele tinha prescrito. Posteriormente discutiremos os testes que o Senhor dá para determinar se essas pessoas são legítimas. Também é importante observar que todos os outros métodos da buscar informações espirituais são ilegítimos em todos os casos.
Qualquer um dos meios que Deus tinha prescrito, seja sonhos, profetas, ou o lançamento de sorte, poderia ser mal-empregado. Os meios que Deus forneceu no Antigo Testamento somente poderiam ser usados pelas pessoas que Ele realmente tinha chamado e do modo como Ele tinha prescrito. Posteriormente discutiremos os testes que o Senhor dá para determinar se essas pessoas são legítimas. Também é importante observar que todos os outros métodos da buscar informações espirituais são ilegítimos em todos os casos.
Por
Que Deus Proíbe a Adivinhação?
A Bíblia proíbe a adivinhação
porque ela envolve o desejo ardente de obter conhecimento secreto que Deus
preferiu não revelar. “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus,
porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que
cumpramos todas as palavras desta lei.” [Deuteronômio 29:29] Esse desejo de
obter conhecimento proibido tem suas raízes no primeiro pecado do homem. “Então
a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no
dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus,
sabendo o bem e o mal.” [Gênesis 3:4-5] Satanás tentou Eva com um desejo de
conhecer aquilo que Deus preferiu não revelar e assim transgrediu a fronteira
entre o Criador e a criatura. Eva e depois Adão sucumbiram a essa tentação
(Gênesis 3:6) A adivinhação é uma tentativa de obter conhecimento proibido.
Existem somente duas fontes
legítimas de conhecimento que estão disponíveis para nós: 1) As coisas
reveladas por Deus; 2) Aquilo que pode ser aprendido por meio da revelação
geral. Aquilo que está revelado por Deus está contido na Bíblia. A revelação
geral está limitada àquilo que pode ser aprendido por meio dos sentidos físicos
e as implicações racionais daquilo que é visto na criação.
O que é proibido é a informação
secreta, não disponível pelos meios comuns de aprendizado e não revelada por
Deus. A adivinhação envolve várias técnicas para obter essas informações
espirituais. Por exemplo, no caso da criança que foi levada ao vidente, tivesse
havido um interrogatório e os resultados de cuidadosa investigação descoberto
que a criança teve um irmão gêmeo que morreu, essa seria uma fonte legítima de
informação. Que influência, se é que existente, esse fato exercia sobre a
criança somente poderia ser discernido na medida em que a evidência e as
implicações racionais pudessem fornecer. Entretanto, a informação do vidente,
embora verdadeira pelo menos no que se refere ao fato da morte do irmão gêmeo,
é ainda proibida porque veio por meio da adivinhação.
A ilustração do vidente mostra
por que a adivinhação é proibida. Ela funciona por causa da operação de
espíritos malignos. Os espíritos malignos estão dispostos a fornecer algumas
informações factuais desde que isso sirva aos seus propósitos de contar uma
mentira maior. A pessoas são sugadas para dentro do ocultismo por causa da
exatidão da informação secreta que elas obtêm.
Já entrevistei pessoas que
participaram de sessões espíritas. Em alguns casos, informações específicas
eram dadas a respeito de um parente falecido que o necromante nunca tinha
conhecido. Essas informações convenciam os clientes que eles realmente estavam
contactando seus familiares já falecidos. Entretanto, os demônios têm essas
informações e podem fornecê-las para fazer as pessoas acreditarem em uma
mentira maior. Em alguns casos, a mentira é que o parente falecido está em um
“lugar melhor”, apesar do fato de que nunca creu no evangelho. Isso perpetra a
mentira que todas as pessoas vão para um lugar melhor e, portanto, não é
necessário se arrepender dos pecados e crer no evangelho. Isso serve ao
propósito dos espíritos enganadores que fazem a sessão espírita funcionar.
O que é importante ter em mente
com relação à adivinhação é que há uma razão muito boa por que as pessoas em
diversas culturas em toda a história humana a praticaram. Ela funciona! É isso
que a torna tão sedutora. Afirmar ingenuamente que ela não é real e não
funciona nunca fará as pessoas renunciarem à adivinhação. O que precisa ser
conhecido é que esses métodos são proibidos porque dão acesso ao mundo dos
espíritos. Esses espíritos não são seres do bem, embora queiram nos fazer
pensar que sim. Eles são espíritos enganadores e praticam suas enganações há
milhares de anos. O principal objetivo deles é evitar que as pessoas entrem em
um relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo. Se eles não
conseguirem impedir as pessoas de virem a Cristo, o objetivo secundário é
enganá-las a adotar falsas doutrinas, desse modo distorcendo a compreensão
delas da verdade revelada de Deus.
A
Adivinhação é Rebelião
Considere o que o profeta Isaías
teve a dizer: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos
familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará
o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz
neles.” O mundo obscuro do conhecimento espiritual secreto é caracterizado por
“chilreios e murmúrios” não muito claros. Buscar essas informações secretas é o
equivalente a deixar de consultar a Deus, que nos revelou Sua verdade de forma
objetiva em Sua Palavra (a Bíblia). Aqueles que não estão satisfeitos com
aquilo que Deus escolheu revelar vão para outras fontes espirituais. Isso, como
veremos, é uma rebelião contra Deus.
Aquilo que os adivinhos fazem é
proibido porque eles não falam em nome de Deus. Deuteronômio 18 contém uma
lista das práticas proibidas:
“Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.” [Deuteronômio 18:9-12]
“Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.” [Deuteronômio 18:9-12]
O que Moisés diz mostra que essas
práticas eram uma alternativa a ouvir os porta-vozes escolhidos de Deus.
“Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os
adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa. O SENHOR
teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele
ouvireis.” [Deuteronômio 18:14-15] Moisés foi um legislador. O profeta que Deus
levantou é Jesus Cristo [veja Hebreus 1:1-2; João 5:37-57; Atos 3:22-23]
Moisés foi aquele por meio de
quem Deus outorgou a lei. Os profetas não faziam acréscimos à lei de Deus, mas
a usavam para exortar e também profetizaram sobre o futuro. Eles
especificamente profetizaram acerca do Messias, o profeta de quem Moiséis
falou. De acordo com Hebreus 1:1-2, Jesus Cristo falou a nós nestes últimos
tempos a plena e final revelação. Ir além daquilo que foi dado no Antigo
Testamento e dito por Jesus Cristo e por Seus apóstolos no Novo Testamento é
rebelião; é praticar adivinhação de modo a obter revelações espirituais sobre
coisas que Deus não revelou.
Em 1 Samuel 15, Saul recusou-se a ouvir a Deus. Ele tomou os despojos que Deus disse para não tomar. Isto é o que o profeta Samuel disse ao rei Saul: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” [1 Samuel 15:23]
Em 1 Samuel 15, Saul recusou-se a ouvir a Deus. Ele tomou os despojos que Deus disse para não tomar. Isto é o que o profeta Samuel disse ao rei Saul: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” [1 Samuel 15:23]
Aqueles que rejeitam a palavra de
Deus são “adivinhos” no sentido que eles se recusam a reconhecer aquilo que foi
revelado. Essa recusa é literalmente adivinhação, pois eles vão a outro lugar
para obterem sua informação espiritual. Ou a pessoa ouve aquilo que foi
objetivamente revelado ou busca informações do reino da adivinhação e do
conhecimento secreto. Esse é o reino dos espíritos. O resultado da ação de Saul
foi que ele logo passou a ser atormentado por um espírito maligno. “E o
Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava- o um espírito mau da
parte do SENHOR” [1 Samuel 16:14]
Pode ser chocante saber que o
espírito mau veio da parte do Senhor, mas isso é coerente com outras Escrituras
que falam sobre o resultado de rejeitar a verdade. Aqueles que propositadamente
vão para longe daquilo que Deus escolheu revelar colocam-se sob o julgamento da
reprovação. Isso significa que Deus permite que eles sejam enganados.
“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” [2 Tessalonicenses 2:9-12; ênfase adicionada]
“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” [2 Tessalonicenses 2:9-12; ênfase adicionada]
Como Saul, os indivíduos
enganados pelos sinais e maravilhas do Anticristo serão desviados por suas
próprias cobiças. Os adivinhos e médiuns espíritas satisfazem a esses desejos e
cobiças dos pecadores. Deus não envia a enganação diretamente, pois Deus não
pode mentir, mas indiretamente, dando a Satanás a permissão de enviar espíritos
enganadores para iludir as vítimas.
No texto grego original, a
passagem em 2 Tessalonicenses diz: “para que eles possam acreditar na mentira”.
O artigo definido é importante pois aponta para a mentira que Satanás contou no
Jardim do Éden: “Sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.” A mentira aponta
para o conhecimento oculto. Na forma mais simples, a mentira aponta para
conhecimento secreto que Deus não revelou e a verdade aponta para o evangelho
de Jesus Cristo. Aqueles que praticam a adivinhação estão se afastando do
evangelho para aprender aquilo que Deus preferiu não revelar. Eles terminam
iludidos pela mentira!
A Adivinhação e os Falsos Profetas
Balaão era um ocultista. Em Josué 13:22 ele é chamado de “adivinho”. Ele ia aos lugares altos para interpretar os augúrios. Ele cria nos augúrios. Sua fama em lidar com maldições espirituais era tal que o rei moabita Balaque estava disposto a pagar para que Balaão amaldiçoasse Israel. Sempre que mencionado na Bíblia, Balaão é condenado (a história de Balaão está em Números 22-24; ele é condenado em 2 Pedro 2:15; Judas 1:11 e Apocalipse 2:14.
Uma coisa que chama a atenção em Balaão é que embora ele fosse um falso profeta, fez uma profecia verdadeira significativa. Ele profetizou sobre a vinda do Messias! Ele disse: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo- ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.” [Números 24:17] Embora Balaão normalmente praticasse a adivinhação, o Espírito de Deus veio sobre ele. “Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.” [Números 24:1-2] Balaão abençou Israel embora tivesse sido contratado para amaldiçoá-lo.
Balaão era um ocultista. Em Josué 13:22 ele é chamado de “adivinho”. Ele ia aos lugares altos para interpretar os augúrios. Ele cria nos augúrios. Sua fama em lidar com maldições espirituais era tal que o rei moabita Balaque estava disposto a pagar para que Balaão amaldiçoasse Israel. Sempre que mencionado na Bíblia, Balaão é condenado (a história de Balaão está em Números 22-24; ele é condenado em 2 Pedro 2:15; Judas 1:11 e Apocalipse 2:14.
Uma coisa que chama a atenção em Balaão é que embora ele fosse um falso profeta, fez uma profecia verdadeira significativa. Ele profetizou sobre a vinda do Messias! Ele disse: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo- ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.” [Números 24:17] Embora Balaão normalmente praticasse a adivinhação, o Espírito de Deus veio sobre ele. “Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.” [Números 24:1-2] Balaão abençou Israel embora tivesse sido contratado para amaldiçoá-lo.
Existem três testes para os
profetas em Deuteronômio: 1) Se eles usam métodos proibidos então esses
profetas são falsos. (Deuteronômio 18:10-12). Se fazem uma predição que não se
cumpre, então esses profetas são falsos (Deuteronômio 18:22), e 3) Se fizerem
uma predição verdadeira que levar o povo para longe da fidelidade a Deus, então
esses profetas também são falsos. (Deuteronômio 13:1-5)
Dado o fato que Deus falou com e
por meio de Balaão, como pode ele ter sido um falso profeta? Balaão falhou em
dois dos testes dados em Deuteronômio. Ele era um falso profeta de acordo com
Deuteronômio 18 porque usava métodos proibidos. Os israelitas estavam
instruídos especificamente a não ouvirem a ninguém que praticava a adivinhação.
Balaão também falhou no teste dos profetas dado em Deuteronômio 13.
“Quando profeta ou sonhador de
sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o
tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros
deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele
profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para
saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa
alma.” [Deuteronômio 13::1-3]
Um profeta pode fazer uma
predição exata ou realizar um sinal que indicaria que ele tem o poder de Deus,
mas mesmo assim levar o povo para longe da fidelidade à Palavra de Deus.
Embora Balaão não tenha amaldiçoado Israel por meio da adivinhação, ele ensinou o rei Balaque a levar Israel para o mau caminho, fazendo assim com que caísse sob maldição. Aprendemos isso no Novo Testamento. “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.” [Apocalipse 2:13] Mesmo sem ter amaldiçoado Israel, Balaão ensinou Balaque a fazer os israelitas caírem sob a maldição de Deus. Assim, ele levou Israel para longe da fidelidade à aliança com Deus, e falhou no teste de Deuteronômio 13.
Embora Balaão não tenha amaldiçoado Israel por meio da adivinhação, ele ensinou o rei Balaque a levar Israel para o mau caminho, fazendo assim com que caísse sob maldição. Aprendemos isso no Novo Testamento. “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.” [Apocalipse 2:13] Mesmo sem ter amaldiçoado Israel, Balaão ensinou Balaque a fazer os israelitas caírem sob a maldição de Deus. Assim, ele levou Israel para longe da fidelidade à aliança com Deus, e falhou no teste de Deuteronômio 13.
Os falsos profetas estão
vinculados com a adivinhação na seguinte passagem: “E disse-me o SENHOR: Os
profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei
ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu
coração é o que eles vos profetizam.” [Jeremias 14:14] Esses profetas estavam
dizendo ao povo aquilo que o povo queria ouvir, que o julgamento predito por
Jeremias não se tornaria realidade. [Jeremias 14:15] Em pouco tempo ficaria
provado que eles estavam errados. O ponto é este: O povo de Deus precisa saber
distingüir entre os profetas e os adivinhos. O critério para fazer isso é
objetivo, não subjetivo. Os falsos profetas eram adivinhos cuja fonte era subjetiva:
“o engano de seu coração”.
O Verdadeiro Papel do Profeta
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de material profético no Antigo Testamento chama-se “processo da aliança”. [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer o futuro. Os tópicos da predição deles incluia o futuro de Israel e seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e os detalhes da vinda do Messias, o “profeta” de quem Moisés tinha falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de Israel.
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de material profético no Antigo Testamento chama-se “processo da aliança”. [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer o futuro. Os tópicos da predição deles incluia o futuro de Israel e seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e os detalhes da vinda do Messias, o “profeta” de quem Moisés tinha falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de Israel.
Como vimos, se um profeta não
pregasse a fidelidade à aliança, ele era falso, se não anunciasse com exatidão
o futuro, então era falso, e se usasse técnicas proibidas, também era falso. Os
verdadeiros profetas não eram praticantes de adivinhação. Eles foram chamados
por Deus e inspirados pelo Espírito Santo. A fonte deles não eram técnicas
especiais para sondar ‘o divino’ e obter informações secretas, mas Deus, que
soberanamente falava por meio deles. Não havia uma técnica profética secreta
que poderia ser ensinada aos outros. Como era a inspiração de Deus que lhes
dava suas palavras, as palavras deles eram verdadeiras.
Os Meios Ordenados por Deus
Resta uma questão sobre as práticas que Deus permitiu que eram consideradas adivinhação quando usadas pelos pagãos. O conceito fundamental é se Deus ordena ou não uma prática. Por exemplo, quando os israelitas entraram na Terra Prometida e a conquistaram, a terra deveria ser dividida entre as tribos por sorte. Eis o que Deus disse: “Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.” [Números 26:56] Josué 19:51 mostra que eles fizeram isso e dividiram a terra. Como Deus ordenou que eles lançassem a sorte para determinar a divisão da terra, quando eles fizeram isso, o resultado foi a vontade de Deus. Ele falou por meio do sorteio porque ordenou o uso nesta situação.
Resta uma questão sobre as práticas que Deus permitiu que eram consideradas adivinhação quando usadas pelos pagãos. O conceito fundamental é se Deus ordena ou não uma prática. Por exemplo, quando os israelitas entraram na Terra Prometida e a conquistaram, a terra deveria ser dividida entre as tribos por sorte. Eis o que Deus disse: “Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.” [Números 26:56] Josué 19:51 mostra que eles fizeram isso e dividiram a terra. Como Deus ordenou que eles lançassem a sorte para determinar a divisão da terra, quando eles fizeram isso, o resultado foi a vontade de Deus. Ele falou por meio do sorteio porque ordenou o uso nesta situação.
Houve outras situações em que o
sorteio foi usado para tomar decisão. Algumas dessas incluíam casos criminais,
indicação para um cargo, a divisão da propriedade, e a seleção do bode no Dia
da Expiação (Josué 7:14 e seguintes; 1 Samuel 10:20; Atos 1:26; Levítico
16:10). O último uso do lançamento de sortes na Bíblia foi no livro de Atos, na
escolha de Matias. Uma vez que o Espírito Santo foi dado, não há mais o uso do
lançamento de sortes. O livro de Atos mostra que o Espírito Santo guiava os
apóstolos à medida que eles tomavam as decisões. O fato que Deus ordenou o uso
do lançamento de sortes no Antigo Testamento em certas circunstâncias não
justifica seu uso para a adivinhação por qualquer pessoa e por qualquer razão.
O uso ordenado foi cuidadosamente prescrito.
A interpretação de sonhos é outra
prática que era comum entre os pagãos e algumas vezes permitida para o povo de
Deus. Deus particularmente usou José e Daniel para interpretar os sonhos de
reis pagãos que revelaram-se significativos para o futuro de Israel de seu
relacionamento com as nações. Entretanto, como nas outras formas de profecia,
nem todas eram válidas. Como vimos em Deuteronômio 13:1-5, um “sonhador de
sonhos” poderia dar um sinal que se tornava verdadeiro, mas mesmo assim levar o
povo para o mau caminho e promover a idolatria. O mesmo critério de julgamento
para alguém que afirma ter tido um sonho dado por Deus, ou a interpretação de
um sonho, aplica-se à profecia e aos profetas. Isso significa que eles precisam
pregar e praticar a fidelidade à aliança e suas predições precisam ser totalmente
exatas.
É também importante observar que
a interpretação de sonhos não era uma técnica a ser aprendida. Nem todo os
sonhadores eram de Deus e nem todos os sonhos eram necessariamente
significativos. A soberania de Deus escolheu usar certos indivíduos para
compreender os sonhos. Esses indivíduos não reivindicavam algum poder inato
para saber o significado dos sonhos, que poderia ser usado quando quisessem.
Conhecer o significado de certos sonhos era um dom que Deus concedeu,
particularmente a Daniel (Daniel 1:17). Aqueles que usavam as técnicas de
adivinhação para interpretar os sonhos fracassaram quando foram convocados para
interpretar o sonho do rei. “Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus
e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber
a sua interpretação.” [Daniel 4:7] Mas Deus deu a interpretação a Daniel.
[Daniel 4:8 em diante]
Houve um grande problema com o uso falso dos sonhos durante o ministério de Jeremias. Por exemplo: “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.” [Jeremias 23:25]
Houve um grande problema com o uso falso dos sonhos durante o ministério de Jeremias. Por exemplo: “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.” [Jeremias 23:25]
Os falsos profetas tentavam
ganhar legitimidade por meio de seus sonhos, embora estivessem se afastando da
vontada revelada de Deus:
“Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR.” [Jeremias 23:26-28; ênfase adicionada]
“Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR.” [Jeremias 23:26-28; ênfase adicionada]
Isso mostra que mesmo com aquelas
práticas que Deus permite ou ordena, sempre precisa haver discernimento. O
critério definido em Deuteronômio precisa ser seguido.
Em resumo, se uma prática é uma forma proibida de adivinhação, ela é sempre pecaminosa e nunca é um método “neutro”. Se uma prática é permitida ou ordenada sob certas circunstâncias, ela ainda precisa ser examinada. Até mesmo os meios prescritos por Deus podem sofrer abusos.
Em resumo, se uma prática é uma forma proibida de adivinhação, ela é sempre pecaminosa e nunca é um método “neutro”. Se uma prática é permitida ou ordenada sob certas circunstâncias, ela ainda precisa ser examinada. Até mesmo os meios prescritos por Deus podem sofrer abusos.
Os Meios Prescritos por Deus no
Novo Testamento
Como vimos, Moisés profetizou a respeito da vinda daquele que falaria com autoridade da parte de Deus. O Novo Testamento afirma que esse é ninguém outro senão o próprio Jesus Cristo, como mencionado anteriormente. O próprio Criador, o Filho eterno, veio e falou de Deus em uma revelação plena e final. [Hebreus 1:1-2]. Os apóstolos escreveram os ensinos de Cristo no Novo Testamento. Aqueles que se afastam da fé são tão falsos quanto aqueles que afirmavam falar em nome de Deus nos tempos do Antigo Testamento mas se afastavam da Lei dada a Moisés.
Como vimos, Moisés profetizou a respeito da vinda daquele que falaria com autoridade da parte de Deus. O Novo Testamento afirma que esse é ninguém outro senão o próprio Jesus Cristo, como mencionado anteriormente. O próprio Criador, o Filho eterno, veio e falou de Deus em uma revelação plena e final. [Hebreus 1:1-2]. Os apóstolos escreveram os ensinos de Cristo no Novo Testamento. Aqueles que se afastam da fé são tão falsos quanto aqueles que afirmavam falar em nome de Deus nos tempos do Antigo Testamento mas se afastavam da Lei dada a Moisés.
Existem usos legítimos da
adivinhação para o crente no Novo Testamento? Isso somente seria possível se
Deus especificamente ordenasse certos métodos. Eu não vejo qualquer evidência
de Deus fornecer aos cristãos no Novo Testamento métodos de adivinhação por
meio dos quais Ele falará. O uso do sorteio em Atos 1 envolveu uma prática do
Antigo Testamento. Não é dito se o uso do sorteio neste caso foi ordenado por
Deus, o texto apenas diz que eles agiram assim. Além disso, após o Pentecostes,
essa prática nunca mais foi repetida.
Existem sonhos e profecias
mencionadas no Novo Testamento. Quando Pedro pregou no Dia de Pentecostes, ele
citou o profeta Joel:
“Nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão.” [Atos 2:17-18]
O ponto fundamental aqui é “sobre toda a carne”. Em vez de apenas certos indivíduos como os profetas que receberam o Espírito Santo, Deus irá agora, de um modo muito maior, habitar em todos os que crêem. O ato de “profetizar” não estará mais restrito a algumas poucas pessoas. Todos os tipos de pessoas receberão o Espírito Santo (jovens, velhos, homens, mulheres, escravos, livres, etc) e todos poderão profetizar. (1 Coríntios 14:24,31)
“Nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão.” [Atos 2:17-18]
O ponto fundamental aqui é “sobre toda a carne”. Em vez de apenas certos indivíduos como os profetas que receberam o Espírito Santo, Deus irá agora, de um modo muito maior, habitar em todos os que crêem. O ato de “profetizar” não estará mais restrito a algumas poucas pessoas. Todos os tipos de pessoas receberão o Espírito Santo (jovens, velhos, homens, mulheres, escravos, livres, etc) e todos poderão profetizar. (1 Coríntios 14:24,31)
Que existem sonhos e profecias
não é diferente, mas o propósito agora está restrito. Como já recebemos a
plenitude da autorizada e divina revelação até que Cristo retorne, o propósito
dos sonhos e profecias está restrito à orientação para “edificação, exortação e
consolação” (1 Coríntios 14:3) sem ser acréscimo às Escrituras. Os sonhos e
profecias estão sujeitos ao julgamento exatamente como no Antigo Testamento.
Não existe a arte legítima da interpretação de sonhos no Novo Testamento. Nem
no Antigo nem no Novo Testamento há um processo a ser aprendido para fazer de
alguém um intérprete de sonhos.
Existem modos prescritos no Novo
Testamento pelos quais o cristão cresce na graça e no conhecimento do Senhor: a
Palavra (o estudo bíblico), as ordenanças e a oração. Além disso, a comunhão é
um modo de toda a comunidade cristã compartilhar da graça que Deus nos tem
dado. Se pela fé fazemos uso dos modos prescritos por Deus, temos a certeza que
Cristo trará os benefícios da redenção ao Seu povo. [11] Como no Velho
Testamento, afastar-se dos meios prescritos por Deus é colocar-se fora do
alcance das bênçãos e da proteção de Deus. Da mesma forma como no Velho
Testamento, até aquilo que Deus prescreveu pode sofrer abuso. Por exemplo, a
Palavra pode ser mal-interpretada, o batismo pode ser visto como um modo de
justificação separado da fé, a comunhão pode ser transformada em uma obra
meritória, e a oração pode ser transformada em um processo místico para buscar
novas revelações.
Não somente precisamos dos meios
prescritos por Deus, mas precisamos fazer uso deles nos termos em que Deus
estabeleceu.
A adivinhação sempre envolve uma
ambição por obter conhecimento secreto. Os meios que Deus ordenou parecem
mundanos e lentos para muitas pessoas. Elas querem uma experiência ou uma
revelação especial que instantaneamente responda às suas questões, ou solucione
seus problemas imediatos. Como Saul, que não estava obtendo uma resposta pelos
meios prescritos por Deus e então consultou uma feiticeira, muitos hoje vão
atrás das práticas proibidas. Eles dizem: “Tentei estudar a Palavra de Deus,
orar e ter comunhão na igreja, mas isto não funcionou.” Assim, vão atrás de
alguém que supostamente pode obter informações secretas de Deus para eles.
A adivinhação é atraente para as
pessoas por duas razões básicas: temor e cobiça. Elas temem que não superarão
suas feridas e então buscam informações secretas sobre seu passado. Elas temem
um mau resultado e então procuram os presságios. Elas esperam encontrar um
quebrador de maldições ungido para evitar um destino ruim. Elas ambicionam o
sucesso e a riqueza nesta vida e então buscam informações secretas sobre o
futuro. Elas imaginam que com a informação sobrenatural correta poderão ser bem
sucedidas em tudo o que fizerem. Elas temem que os demônios estão impedindo que
elas sejam felizes e então procuram informações secretas sobre os nomes e as
funções dos demônios, esperando com isso escapar de seu estado de infelicidade.
Como na história do vidente no início deste artigo, elas querem informações que
as ajudem a solucionar seus problemas.
O que realmente precisamos é
fazer uso continuamente dos meios da graça que Deus prescreveu para nós.
Fazendo isso fielmente pela fé, teremos todas as bênçãos e benefícios que são
prometidos nesta vida. Coloquemos de lado a ambição pelo conhecimento secreto e
proibido e aceitemos que existe o sofrimento. A vasta arena do conhecimento
espiritual que é desconhecida para nós precisa ser deixada dessa forma. Mas o
que é conhecido é a vontade revelada de Deus e a alegria de vir até Ele em Seus
próprios termos por meio do Messias Jesus. Há uma passagem com uma exortação e
uma promessa: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que
possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo
oportuno.” [Hebreus 4:16] Deus honrará Suas promessas quando viermos a Ele em
Seus próprios termos por meio do Messias Jesus.
As
Falsas Reivindicações dos Adivinhos Cristãos
A adivinhação é qualquer técnica
para a obtenção de informações secretas ou ocultas que não está prescrita nas
Escrituras. A prática da adivinhação é pecaminosa e proibida. As pessoas que
não querem estar restritas de usar as técnicas de adivinhação oferecem dois
argumentos: “Os métodos são neutros” e “Deus pode usar qualquer coisa.”
A partir das Escrituras, mostramos que a primeira afirmação não tem fundamento bíblico. Os métodos não são neutros. Permita-me compartilhar um exemplo. A maioria das pessoas concorda que o Tabuleiro de Ouija é uma forma de adivinhação proibida para os cristãos. Mas e se alguém criasse um Tabuleiro de Ouija que fosse exatamente como um tabuleiro real, com a diferença que estivesse coberto com versos bíblicos. Duas pessoas poderiam colocar suas mãos no dispositivo apontador e permitir que forças quaisquer fizessem o tabuleiro “funcionar”, apontando para o verso apropriado. Isso, então seria interpretado como orientação de Deus. Isso pode parecer absurdo, mas é uma coisa logicamente válida se na verdade “os métodos são neutros”.
A partir das Escrituras, mostramos que a primeira afirmação não tem fundamento bíblico. Os métodos não são neutros. Permita-me compartilhar um exemplo. A maioria das pessoas concorda que o Tabuleiro de Ouija é uma forma de adivinhação proibida para os cristãos. Mas e se alguém criasse um Tabuleiro de Ouija que fosse exatamente como um tabuleiro real, com a diferença que estivesse coberto com versos bíblicos. Duas pessoas poderiam colocar suas mãos no dispositivo apontador e permitir que forças quaisquer fizessem o tabuleiro “funcionar”, apontando para o verso apropriado. Isso, então seria interpretado como orientação de Deus. Isso pode parecer absurdo, mas é uma coisa logicamente válida se na verdade “os métodos são neutros”.
Na verdade, aqueles que usam a
prática de fechar os olhos, abrir a Bíblia em uma página aleatória e apontar
seu dedo para um verso qualquer de modo a obter direção estão usando uma
técnica similar. Essas pessoas estão praticando adivinhação. Alguns métodos
para obter conhecimento espiritual são prescritos por Deus, todos os outros são
proibidos.
A afirmação que Deus pode usar
qualquer coisa é enganosa. Embora tecnicamente seja verdade, ela é enganosa
porque há uma distinção a ser feita entre o que Deus tem o poder de usar e o
que Ele prescreve. Há também o fato que Deus pode usar alguma coisa que é
contra sua vontade moral de modo a trazer o julgamento. Deus realmente usou a
feiticeira de En-Dor, mas isso foi muito ruim para o rei Saul. Deus pode usar o
mal para propósitos bons, mas é algo muito ruim para os praticantes do mal
serem usados dessa forma. Outro exemplo encontra-se na seguinte passagem:
“Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham
uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras
de Deus.” [Apocalipse 17:17]. Deus usará a rebelião da raça humana durante a
Tribulação para fazer a profecia ser cumprida, mas será algo muito ruim para
aqueles que forem assim usados.
O que é verdadeiramente
importante é que determinemos pelas Escrituras qual é a vontade de Deus e nos
submetamos a ela. Conjecturar sobre o que Deus poderia usar é enganoso se
terminarmos nos colocando sob julgamento por participar de algo que Deus
poderia possivelmente estar usando. Deus usou o Faraó, mas isso foi algo ruim
para ele e para todo o seu exército.
Conclusão
A adivinhação não é proibida porque não funciona, mas porque realmente funciona. Ela funciona de modo a colocar as pessoas em contato com as forças espirituais e com conhecimentos secretos. Os seres espirituais assim contactados têm informações factuais à sua disposição que não poderiam ser obtidas pelos meios que Deus nos deu para conhecer as coisas espirituais ou secretas. Essas informações podem tornar uma pessoa muito rica, ou podem destruí-la. Os espíritos malignos que fornecem essas informações pretendem impedir as pessoas de virem a Deus por meio do Messias. Eles também procuram enganar os cristãos a pensar que aquilo que recebem por meio de Cristo é insuficiente. Eles são muito bons naquilo que fazem.
A adivinhação não é proibida porque não funciona, mas porque realmente funciona. Ela funciona de modo a colocar as pessoas em contato com as forças espirituais e com conhecimentos secretos. Os seres espirituais assim contactados têm informações factuais à sua disposição que não poderiam ser obtidas pelos meios que Deus nos deu para conhecer as coisas espirituais ou secretas. Essas informações podem tornar uma pessoa muito rica, ou podem destruí-la. Os espíritos malignos que fornecem essas informações pretendem impedir as pessoas de virem a Deus por meio do Messias. Eles também procuram enganar os cristãos a pensar que aquilo que recebem por meio de Cristo é insuficiente. Eles são muito bons naquilo que fazem.
Quinze anos atrás organizei um
encontro de pastores, esperando apelar aos pastores para que pregassem e
ensinassem a Bíblia corretamente. Um pastor que veio ao encontro tinha
recentemente ido conhecer os profetas de Kansas City. Eu lhe perguntei o que
acontecera ali. A resposta foi que um profeta tinha conseguido identificar
corretamente seu ministério, embora não tivesse nenhuma fonte natural para essa
informação. Perguntei como ele tinha feito isso. A resposta foi que o profeta
fez o homem erguer sua mão com os dedos abertos. O profeta viu as cores que
emanavam da mão, que revelavam quais dos cinco ministérios ele possuia. Eu
disse para ele: Isto é leitura da aura, uma prática ocultista”. Ele respondeu:
‘Deus pode usar qualquer coisa e, além do mais, o profeta acertou.”
O mais grave disso é que as
informações secretas não fizeram nada mais do que convencer o pastor que a
leitura cristã da aura era algo válido e que ele tinha encontrado um verdadeiro
profeta. O pastor sabia que era um pastor antes de ter ido ao profeta, ele não
precisava de conhecimento secreto para mostrar o que era conhecido por meios
ordinários. Esse é o mesmo tipo de procedimento que muitos praticantes de
adivinhação usam para convencer suas vítimas que eles têm poderes legítimos.
Existem dezenas de versões “cristãs” de adivinhação que estão sendo praticadas
na igreja atualmente.
A próxima edição exporá várias
delas.
O que precisamos fazer é deixar
de lado a ambição por conhecimentos secretos e nos colocar debaixo dos meios de
graça prescritos por Deus. Ele usará Seus meios prescritos para nos dar toda a
cura e a ajuda que precisamos obter nesta vida. Submetendo-nos ao evangelho por
meio da fé temos a certeza da ressurreição futura para a vida eterna.
Notas Finais
1. Dr. Joel Nordtvedt, Presidente das Escolas dos Irmãos Luteranos.
2. Eugene H. Merrill, Deuteronomy in The New American Commentary; (Broadman & Holman: Nashville, 1994) pg 271.
3. Holman Illustrated Bible Dictionary (Holman: Nashville, 2003) s.v. “Divination”, 433.
4. Eerdmans Dictionary of the Bible (Eerdmans: Grand Rapids, 2000) s.v. “Divination”, 349.
5. Op. cit. Holman
6. Scribners Dictionary of the Bible (Scribners: New York, 1903) Vol. 1. s.v. “Divination”, 612.
7. Duane L. Christensen, Deuteronônio 1-21:9 no Word Biblical Commentary; (Nelson: Nashville, 2001); 408.
8. Op. cit. Eerdmans, 350. exemplo, Oséias 4:1 anuncia um “caso” contra Israel. Veja Gary V.
Notas Finais
1. Dr. Joel Nordtvedt, Presidente das Escolas dos Irmãos Luteranos.
2. Eugene H. Merrill, Deuteronomy in The New American Commentary; (Broadman & Holman: Nashville, 1994) pg 271.
3. Holman Illustrated Bible Dictionary (Holman: Nashville, 2003) s.v. “Divination”, 433.
4. Eerdmans Dictionary of the Bible (Eerdmans: Grand Rapids, 2000) s.v. “Divination”, 349.
5. Op. cit. Holman
6. Scribners Dictionary of the Bible (Scribners: New York, 1903) Vol. 1. s.v. “Divination”, 612.
7. Duane L. Christensen, Deuteronônio 1-21:9 no Word Biblical Commentary; (Nelson: Nashville, 2001); 408.
8. Op. cit. Eerdmans, 350. exemplo, Oséias 4:1 anuncia um “caso” contra Israel. Veja Gary V.
9. Smith, The Prophets as
Preachers, (Broadman & Holman: Nashville, 1994) 40 para uma discussão do
processo da aliança.
10. Op. Cit. Scribners, s.v. “lots”, pg 153.
11. Charles Hodge, Systematic Theology Vol. III; (Eerdmans: Grand Rapids, Edição 1995) pg 499. Veja 466-708 para uma discussão completa dos meios da graça.
Sobre o Autor
10. Op. Cit. Scribners, s.v. “lots”, pg 153.
11. Charles Hodge, Systematic Theology Vol. III; (Eerdmans: Grand Rapids, Edição 1995) pg 499. Veja 466-708 para uma discussão completa dos meios da graça.
Sobre o Autor
Bob DeWaay é pastor da Twin City
Fellowship, uma igreja evangélica não-denominacional em Minneapolis, MN. “Somos
um corpo de crentes que tenta viver a fé cristã de acordo com Atos 2:42,
dedicando-se à oração, comunhão, estudo das Escrituras e celebração da Ceia do
Senhor. Nossa missão é equipar os santos para o trabalho do ministério e para
alcançar os perdidos com o evangelho de Jesus Cristo. Fazemos isso por meio da
pregação expositiva, estudos bíblicos, publicações, nosso sítio na Internet e
evangelismo na vizinhança.”