As
Escrituras de Deus condenam o espiritismo, espiritualismo, bruxaria,
kardecismo, mesa branca, umbanda, candomblé, macumba, xangô, quimbanda, vodu,
bruxaria, magia, reencarnação, mediunidade, toda comunicação ou tipo de contato
e relacionamento com mortos e entidades espirituais.
- Um Pequeno histórico
- O Conceito de Deus no Espiritismo
- Cristo no Espiritismo
- Plano de Salvação do Espiritismo
- A Bíblia no Espiritismo
- Conclusão
Um Pequeno histórico
O
Espiritismo remonta aos tempos mais antigos da Humanidade. Dele tomamos
conhecimento através dos escritos da Bíblia, como advertência dos profetas de
Deus para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em confronto
com a Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não
seguiam aos ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi para que
os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles que Moisés
falou:
"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"
"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"
"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)
"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"
"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"
"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)
O
espiritismo é uma das heresias que mais cresce no mundo de hoje e está
enraizada em quase todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas com
a Nova Era. O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu.
Porém, em sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes. Houve um
avivamento, um recrudescimento ou um ressurgimento, com um fato que aconteceu
com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848.
Esta
família se chamava Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14
anos, e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonista de uma fatos que deram
origem ao atual espiritismo.
Em meados
de março de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e objetos que se
moviam de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as crianças. Às
vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na noite de 21
de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o barulho
como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada estalar de dedos era
repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma se estabeleceu contato
com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se por outras partes, admitindo-se
que tais espíritos eram dos mortos.
Partindo
desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da
época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na Inglaterra.
Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelos
espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à História como as fundadoras
do Espiritismo moderno.
Na
França, o figura máxima que deu força ao espiritismo é conhecida pelo nome de
Allan Kardec. Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3
de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em
medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo
sistema educacional ajudou a propagar.
Rivail
tomou conhecimento de um algo extraordinário que acontecia no momento, e que
causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno das mesas girantes
e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos espíritos. A
princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia, por considerá-la
absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde
presenciou fenômenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio
relatou depois.
Daí, foi
um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e
codificar seus ensinos. Dizia Kardec que havia recebido a missão de pregar uma
nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois,
publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu para propagação
desta "doutrina". Dotado de inteligência e inigualável sagacidade
escreveu outros livros que deram mais força ao espiritismo: O Evangelho Segundo
o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o
introdutor no espiritismo da idéia da reencarnação. Fundou "A Revista
Espírita", periódico mensal editado em vários idiomas.
Rivail
(Allan Kardec) morreu em 1869.
Para
aqueles que desejarem conhecer um pouco mais sobre a história do espiritismo,
indicamos a leitura dos livros que citamos no final.
O Conceito de Deus no Espiritismo
A
doutrina espírita acerca de Deus é ambígua, ora assumindo aspectos deístas, ora
aspectos panteístas, ora confundindo-se com a doutrina de Deus do Cristianismo
histórico. Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um consenso
sobre esse assunto de vital importância. Até mesmos nas obras de um único autor
encontram-se contradições flagrantes.
Sobre as
qualidades de Deus, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O
Livro dos Médiuns, cáp. I, 13)
Mas, depois, definindo a alma, nega sua imaterialidade, alegando que o imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa. Diante disto, será que o espiritismo acredita que Deus é nada?
Mas, depois, definindo a alma, nega sua imaterialidade, alegando que o imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa. Diante disto, será que o espiritismo acredita que Deus é nada?
A fim de
explicar a existência de Deus, Allan Kardec, se vale de argumentos clássicos do
deísmo, de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito
deísta, Deus teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o
entregue à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo
fosse um grande relógio.
No
Capitulo II, item 19, de "A Gênese" (Allan Kardec), lemos que são
atributos de Deus: "Deus é, pois a suprema e soberana inteligência; é
único, eterno, imutável, imaterial, todo poderoso, soberanamente justo e bom,
infinito em todas as suas perfeições, e não pode ser outra coisa". Esta
conceituação concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece como alguns
atributos divinos. Porém, o fato de uma determinada religião ou seita ter
pontos em comum com o Cristianismo bíblico não é suficiente para lhe qualificar
como cristã.
Embora o
conceito espírita de Deus tenha nuanças deístas e ao mesmo tempo uma certa
semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes também possui um
forte sabor panteísta. Senão, vejamos o que León Denis escreveu: "Deus é a
grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação.
Cada um de nós possui, em esta latente, forças emanadas do divino foco."
(Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246). Conceito
totalmente panteísta!
Em outro
lugar, Denis faz as seguintes assertivas acerca de Deus e sua relação com o
universo (conceitos também panteísta): "Deus é infinito e não pode ser
individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à parte... [Deus é o]
Deus imanente, sempre presente no seio das coisas [sendo que] o Universo não é
mais essa criação, essa obra tirada do nada de que falam as religiões. É um
organismo imenso animado de vida eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon
Denis, Depois da Morte, pág. 114, 123, 124 e 349).
Entretanto
a Palavra de Deus (a Bíblia), refuta com veemência estes ensinos. Façamos um
rápido confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:
- Deus é um ser pessoal: "Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269). Citaremos a seguir algumas provas bíblicas da personalidade de Deus:
a) Ele
fala: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (GN 1:3)
"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (HB 1:1 e 2)
"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (HB 1:1 e 2)
b) Ele
tem emoções (sentimentos):
Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade."
"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." (SL 103:8 e 13)
Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1JO 4:8)
"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (RM 5:5)
Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade."
"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." (SL 103:8 e 13)
Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1JO 4:8)
"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (RM 5:5)
c) Ele
tem vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que
lhe agradou." (SL 115:3)
- Deus é transcendente e
imanente e também distinto de sua criação: A Bíblia mostra claramente
que Deus não é um ser distante, que teria criado o universo e depois se
ausentado dele, como pensa o deísmo. "Faz crescer a erva para o gado,
e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão,"
(SL 104:14)
"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (MT 5:45)
Pode-se ver, assim, que ele está presente na criação, tem interesse nela e cuida dela, principalmente do homem, criado à sua imagem e semelhança.
Transcendência: "Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." (1RS 8:27)
Imanência: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR." (JR 23:24)
"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?" (IS 66:1)
Cristo no Espiritismo
Para
falarmos na Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no assunto da
Trindade, pois estas teses são básicas do Cristianismo bíblico e histórico e
fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais
religiões e também da maioria das seitas pseudo-cristãs. O espiritismo, em
geral, através de suas autoridades exponenciais, negam tanto a Trindade,
quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de oferecer ao homem
um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se salva por seus
próprios méritos, excluem e negam a existência do Deus trino. Entretanto, a
revelação bíblica aponta para a impossibilidade de o homem efetuar sua própria
salvação, e mostra como o próprio Deus se encarnou para tornar possível ao
homem o acesso ao seu Criador. No próximo item examinaremos a doutrina da
salvação, do ponto de vista bíblico, em confronto com plano de salvação do
espiritismo.
Grande
parte dos escritores espíritas assumem uma posição frontalmente contrária à
crença da Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo em forma de
uma só pessoa, o Pai, e negam que o Filho seja Deus e até rejeitam a existência
do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal Espírita de março de 1953
respondendo à pergunta sobre se há mais de uma pessoa em Deus, declara o
seguinte: "Não; a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que
o Pai celeste é um só para todos os filhos do Universo". (Jornal
Espírita, Rio de Janeiro, março 1953, p. 4)
A Bíblia,
a Palavra de Deus, revela-nos um Deus trino, isto é um Deus eternamente
subsistente em três pessoas, iguais entre si em natureza, essência e poder.
Muitos
usam as passagens seguintes para dizer que Deus é um só, ou seja, uma unidade
absoluta:
- "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (DT 6:4)
- "Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (IS 43:10)
- "Eu sou o SENHOR, e não
há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me
conheças;" (IS 45:5)
"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro." (IS 45:6)
Essas
passagens bíblicas afirmam claramente a unidade de Deus e demonstram que a
natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras passagens para
reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto, devemos levar em
consideração que muitas vezes as Escrituras, principalmente no Antigo
Testamento, apresentam determinadas realidades como sendo constituídas de uma
unidade composta.
Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com clareza. (Para melhor compreensão, ver "A TRINDADE")
Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com clareza. (Para melhor compreensão, ver "A TRINDADE")
O
espiritismo não só nega a Divindade de Jesus, assim como defende a tese de que
seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a
impressão de real.
Léon
Denis, seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus
teria sido mero homem e elevado à categoria de Deus por seus seguidores. Diz
ele:
- "Com o quarto Evangelho e Justino Mártir, a crença cristã efetua a evolução que consiste em substituir a idéia de um homem honrado, tornado divino, a de um ser divino que se tornou homem. Depois da proclamação da divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as novas doutrinas."
Assim se
expressa Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:
- "A presença de Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação a vós outros, uma aparição espírita, visto que, pelas suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a fim de lhe ser possível manter-se longo tempo sobre a Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."
Não
queremos aqui negar que Cristo veio em plena humanidade, pois Bíblia afirma
reiterada vezes a plena humanidade do Filho de Deus. O apóstolo João condenou
os ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que Jesus
tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência. Diz
o apóstolo:
- "AMADOS, não creiais a
todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos
falsos profetas se têm levantado no mundo." (1JO 4:1)
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)
Quanto ao
corpo de Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:
- "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora o
corpo ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias, como a
capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:
- "Abriram-se-lhes então
os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (LC 24:31)
"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)
Tinha
também a propriedade de entrar em ambientes fechados:
- "Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)
Apesar
das características acima, seu corpo era constituído de carne e ossos:
"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede,
pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC
24:39)
Embora
não seja nossa intenção nos aprofundarmos num estudo sobre a humanidade de
Jesus, acrescento que Cristo experimentou sentimentos e necessidades humanos
não pecaminosos, como:
- Cansaço: "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." (JO 4:6)
- Sede: "Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede." (JO 19:28)
- Fome: "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;" (MT 4:2)
Quanto a
divindade de Cristo, o testemunho das Escrituras é plenamente reconhecido.
Tanto os espíritas quanto os Testemunhas de Jeová, negam a divindade de Cristo.
Para uma melhor compreensão do assunto, convido-o a ler: A TRINDADE.
Plano de Salvação do Espiritismo
O
espiritismo ensina que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus
próprios esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo,
sem necessidade do sacrifício vicário de Jesus Cristo. A Bíblia nos diz que a
nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço humano. A Bíblia
diz que o sofrimento de Cristo visa a nossa expiação; o espiritismo diz que
Jesus foi mero espírito adiantado, que nos serve apenas de exemplo. A Bíblia
diz que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado e que o Espírito Santo
nos ensina toda a verdade; o espiritismo, ignora a Trindade Divina, reduz toda
a expiação à obra dos "espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos
orientam e aconselham, e o espírito de Cristo, que, tendo alcançado um nível
superior, não obstante se encarnou para servir como exemplo.
Diz-nos
Kardec, sobre a graça: "... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento
a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que quem a
possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas existências,
emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições." (Allan Kardec, O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)
Que
contradição com as Escrituras! Deus não nos salva com base em quaisquer méritos
pessoais nossos, mas unicamente por sua graça: "Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus;"
"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (RM 3:23 e 24)
"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (RM 3:23 e 24)
O ensino
espírita segundo o qual "Fora da caridade não há salvação"
identifica a salvação com a prática de boas obras. Entretanto, as boas obras
não salvam, nem ajudam ninguém a salvar-se. Paulo afirma em Efésios:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."
"Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e 9)
Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10). Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."
"Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e 9)
Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10). Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.
As boas
obras são o resultado da nossa fé em Cristo, pois quando nos tornamos novas
criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos voltamos para
a prática do bem. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura
é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2CO 5:17)
Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus.
Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus.
A Bíblia
nos mostra claramente que todo o problema do homem é motivado pelo pecado, pois
"todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Deus
ama os pecadores, porém o pecado separa o homem de Deus:
"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir."
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (IS 59:1 e 2)
O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (IS 64:6)
"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir."
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (IS 59:1 e 2)
O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (IS 64:6)
O estado
do homem é profundamente desesperador, porém não irremediável, "Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (JO 3:16)
Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10:45)
Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10:45)
Cristo se
ofereceu a si mesmo a Deus pelos nossos pecados, para que possamos obter a
salvação:
- "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1 Pe 3:18)
- "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (1 Pe 2:24)
Que
contraste com o que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao
negar o valor do sacrifício de Cristo em nosso lugar:
- "Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".
Percebe-se
aqui uma contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória de Cristo na
cruz. Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia resgatar
ninguém, Denis está implicitamente, mais uma vez, negando a divindade de Jesus,
a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.
O
conceito espírita de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro
evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a
Escritura o colocou sob a maldição divina:
"Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem
transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu
vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema." (GL 1:6 a 8).
A
salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer
coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão
pessoal. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Ef
2:8 e 9).
A Bíblia no Espiritismo
O
espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o
registro bíblico não deve ser tomado literalmente.
Eis o que
Kardec diz a respeito das Escrituras:
A Bíblia
contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não
poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e
repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência,
levando suas investigações até a entranhas da terra, e à profundeza dos
céus, tem pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica
tomada à letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado
tal com estão relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo
verdade, não pode induzir os homens ao erro, nem consciente, nem
inconscientemente, pois então não seria Deus. E, pois, se os fatos contradizem
as palavras que a ele são atribuídas, necessário se torna concluir,
logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas foram tomadas em sentido
diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência] pôde, pois, completar a
Gênese e Moisés, e retificar suas partes defeituosas." (Allan Kardec, A
Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).
Léon
Denis, outra autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor da
Bíblia;
"...
não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma
revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas
históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às
vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo,
s.d., 7a. ed., pág. 267).
Assim, o
espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação divina
encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação de
fatos históricos e lendários. É curioso, entretanto, que querendo dizer-se
cristão, o espiritismo freqüentemente lance mão das Escrituras, citando-as com
profusão quando lhe convém.
Isto
significa que para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a
Palavra de Deus - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma
aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar apoio à
teorias espíritas. Quando, porém, o ensino claro das Escrituras refuta essas
mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante Palavra de Deus pela
qual devemos testar o que cremos.
Portanto,
o espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do Livro que é
a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que concorda o
escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:
"O
espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas cristãs. Não
assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos
espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos Imbassy, À Margem do
Espiritismo, p. 126)
Conclusão
Pelo
exposto, diante das evidências da Palavra de Deus, sigamos os seus ensinos,
pois ela, positiva e enfaticamente, condena o espiritismo e proscreve-o em
todas as suas formas, tanto antigas como modernas.
Não
poderíamos concluir nosso trabalho, sem informar a verdadeira identidade dos
espíritos do espiritismo.
Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite especial ou invocação dos médiuns.
Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite especial ou invocação dos médiuns.
Podem os
mortos comunicarem-se com os vivos?
Para
responder a esta e as perguntas que se seguem, apenas as Sagradas Escrituras, a
revelação máxima da vontade de Deus, esclarecem com autoridade essa questão,
dando-nos a verdadeira e plena satisfação de ter encontrado a resposta.
Gostaria
que você lesse no evangelho, no livro de Lucas, a parábola do rico e Lázaro,
que se encontra no capitulo 16, versículos de 19 a 31. Nesta passagem vemos
claramente que os mortos não podem e não tem permissão para se comunicarem com
os vivos. Demos ênfase ao versículo 26: "E, além disso, está posto um
grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para
vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." (LC 16:26)
Não
encontramos em nenhum lugar das Escrituras um só indicio de que o homem, em seu
estado atual, possa ter qualquer tipo de relação com os espíritos dos mortos.
Pelo contrário, como vimos, o Senhor tem "as chaves da morte e do
inferno" (Apocalipse 1:18) e somente Ele tem poder para fazer sair
dali os espíritos, o que fará nas duas únicas ocasiões, ou seja, na primeira ressurreição
para os santos (1 Ts 4:16) e na ressurreição do juízo para os perversos (João
5:29). Enquanto aguardamos esse evento, o espíritos dos crentes que já morreram
está com o Senhor, "ausente deste corpo e presente com o Senhor"
(2 Coríntios 5:8); eles partiram para estar com Cristo (Filipenses 1:23), mas
os espíritos dos perversos estão "em prisão"
(I Pedro 3:19), motivo pelo qual não têm a liberdade de sair quando são "chamados".
(I Pedro 3:19), motivo pelo qual não têm a liberdade de sair quando são "chamados".
Se não
resta dúvida que no espiritismo entra-se em contato com poderes sobrenaturais,
com espíritos e forças extra-humanas e extraterrenas, capazes de manifestações
surpreendentes, e se esses espíritos, segundo os ensinos das Escrituras, não
pertencem aos mortos, então quem são eles? Qual é a sua história? Qual a sua
missão? Onde habitam?
Quem são
eles?
A Bíblia
nos fala de seres espirituais, invisíveis aos homens, que algumas vezes se
materializam e exercem poderes sobrenaturais. Tais forças espirituais compõem
de duas classes: a de seres bons, chamados de anjos, a quem Deus usa para
proteção e auxílio ao homem, e a de seres maus, que assim se tornaram porque
voluntariamente se afastaram do plano original de Deus e tomaram parte num
movimento de rebelião contra o governo de Deus.
Os anjos
são seres espirituais criados por Deus, conforme está escrito: "Porque
nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades. Tudo foi criado por ele e para ele." (CL 1:16)
Mais
ainda, as Escrituras afirmam que os anjos são uma ordem de seres mais elevada
do que os homens:
"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste." (SL 8:5)
"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste." (SL 8:5)
Qual a
sua missão?
Sabemos
existir duas categoria de anjos: os bons e aqueles que se tornaram maus.
Os bons
tem como missão sempre beneficiar o homem. São chamados na Bíblia
"espíritos ministradores" ou mensageiros." Deus os envia para
socorrer a humanidade em diferentes circunstâncias da vida.
Anjos tem
agido de modo maravilhoso em diferentes ocasiões, algumas vezes assumindo a
forma humana, a fim de proteger a crianças e adultos. As Escrituras contem
muitas histórias de tais ocasiões.
É bastante conhecida esta passagem que afirma esta realidade: "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra." (SL 34:7)
Falando dos "pequeninos" Jesus nos diz sobre os anjos de guarda destes: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus." (MT 18:10)
É bastante conhecida esta passagem que afirma esta realidade: "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra." (SL 34:7)
Falando dos "pequeninos" Jesus nos diz sobre os anjos de guarda destes: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus." (MT 18:10)
Também é
bastante conhecido o relato do acontecido com Daniel: "O meu Deus enviou o
seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano." (DN
6:22)
Então, se
os espíritos não são os mortos que voltam, podem ser os anjos bons? A resposta
é definitivamente Não, pela simples razão de que os espíritos que
aparecem nas sessões são impostores. Afirmam ser os espíritos de seres humanos
mortos, e em dizendo isto proferem uma falsidade. Consequentemente, não podem
ser anjos de Deus. Os anjos, como Deus, não mentem. O próprio espiritismo
admite que alguns dos espíritos são mentirosos. Allan Kardec assevera que
"os espíritos enganadores não tem escrúpulos em se abrigarem sob nomes que
tomam emprestado, para fazerem aceitar suas utopias". (O Evangelho Segundo
o Espiritismo, IDE, Introdução II, p. 12) Mais adiante ele nos diz:
"O espiritismo vem revelar uma outra categoria bem mais perigosa de falsos
Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre
os desencarnados: a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e
pseudo-sábios que da Terra, passaram para a erradicidade, e se adornam com
nomes veneráveis para procurar, graças à máscara com a qual se cobrem,
recomendar idéias, freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas."
(Idem, cáp. XXI, pág. 261).
Segundo
as Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como afirma
Kardec, mas todos o são, porque mantém a falsidade e procuram passar por quem
não são.
A única
coisa que nos resta é identificar tais espíritos com as potências do mal, as
quais Paulo chama "hostes espirituais da maldade". Mas de onde vêm?
Quem as criou? Pode um Deus perfeito e perfeitamente bom criar seres vis e
enganadores?
Qual
é a sua história? (A origem do mal)
Segundo o
espiritismo, "O mal, sendo o resultado das imperfeições do homem, e o
homem, sendo criado por Deus, Deus, dir-se-á, se não criou o mal, pelo menos a
causa do mal; se houvesse feito o homem perfeito, o mal não existiria".
(Allan Kardec, A Gênese, cáp. III, item 9). Em outras palavras, diz o
espiritismo que Deus, que Deus, "se não criou o mal, pelo menos (criou) a
causa do mal". No parágrafo seguinte desta citação encontramos: "Se o
homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente, ao bem". Se
Deus tivesse criado o homem perfeito, consequentemente, ele seria igual a Deus,
seriam Deuses em potencial e não homens.
Diz-nos o
relato bíblico que o homem foi criado "à sua imagem, conforme a sua
semelhança" (Ver Gn 1:26 e 27). Deu também ao homem livre arbítrio. ou
seja, a capacidade de resolução que depende só da vontade. Colocou a teste sua
obediência quando disse: " De toda a árvore do jardim comerás
livremente,"
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (GN 2:16 e 17). Bem sabemos o final desta história. O homem desobedeceu a Deus e começou toda a sua desgraça. (Ver Gn 3)
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (GN 2:16 e 17). Bem sabemos o final desta história. O homem desobedeceu a Deus e começou toda a sua desgraça. (Ver Gn 3)
Esta foi
a história do pecado, a origem do pecado entre os homens. E a origem do mal?
Onde teve seu princípio? Foi com a queda do homem? Certamente que não. Sua
origem se deu muito antes da criação do homem.
Deus
jamais criou um diabo ou demônios. Mas criou seres perfeitos e bons, com pode
de livre escolha:
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (EZ 28:14)
"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (EZ 28:15)
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti." (EZ 28:17)
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (EZ 28:14)
"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (EZ 28:15)
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti." (EZ 28:17)
Deus
criou um ser de exaltada beleza, de absoluta perfeição, de maravilhoso poder.
Mas a inveja, o orgulho e a ambição egoística corromperam a sua santidade.
No Antigo
Testamento, encontra-se registrada a triste história daquele que uma vez fora o
ser mais exaltado do universo:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte."
"Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (IS 14:12 a 14)
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte."
"Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (IS 14:12 a 14)
A soberba
e a ambição o corromperam. Quis ser semelhante a Deus. Ao iniciar a rebelião
contra Deus, foi aviltado e expulso de sua magnífica morada, arrastando, em sua
queda, importante contingente da hoste celestial que conseguira enganar.
O capítulo
12 de Apocalipse menciona uma grande batalho no Céu. Aí João, o revelador, fala
da visão que Deus lhe deu:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Na sua
queda, o diabo, satanás, a antiga serpente, aquele que fora Lúcifer (filho da
alva), arrastou a terça parte dos anjos com ele:
"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (AP 12:4)
"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (AP 12:4)
São eles
que estão por trás do espiritismo, o diabo e seus anjos caídos!
Onde
habitam?
Deixemos
que a Palavra de Deus responda:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Conclusão
As forças
misteriosas que produzem as estranhas manifestações sobrenaturais nas sessões
se distinguem por três características, e a Bíblia as atribui a Satanás e seus
anjos - os demônios:
- São seres espirituais invisíveis, e só ocasionalmente se materializam, numa forma enganadora.
- São mentirosos, impostores, pois se declaram espíritos de mortos, ao passo que a Bíblia afirma que os mortos não podem comunicar-se com os vivos e vice-versa.
Jesus Declara
a respeito de Satanás: "Não há verdade nele; quando fala mentira, fala do
que lhe é próprio; pois é mentiroso, e pai da mentira". (Jo 8:44)
Desde que lançado fora do Céu com os seus anjos, o principal objetivo de sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os homens para a ruína, e opor-se a toda verdade com respeito a sua própria natureza e a natureza de Deus. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram falsa identidade.
Desde que lançado fora do Céu com os seus anjos, o principal objetivo de sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os homens para a ruína, e opor-se a toda verdade com respeito a sua própria natureza e a natureza de Deus. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram falsa identidade.
- São inteligências poderosas e capazes de realizar coisas impossíveis ao homem. Investigações científicas têm provado que as manifestações espíritas são inexplicáveis na moldura de leis naturais conhecidas, e devem ser incluídas entre os fenômenos chamados em linguagem religiosa "milagres".
Dizem as
Escrituras que Satanás e seus espíritos malignos agem "com todo o poder, e
sinais e prodígios de mentira". O apóstolo João disse: "E faz grandes
sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que
fizesse." (AP 13:13 e 14)
Jesus
advertiu a todos os cristãos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos." (MT 24:24)
Muito embora
tenhamos a mais sincera consideração pelos que ativamente promovem o
espiritismo, sentimo-nos obrigados a afirmar, com a autoridade da Bíblia, que o
espiritismo tem origem satânica, e sua prática não somente engana os homens,
afastado-os do único caminho da salvação mediante o evangelho (que aponta para
Jesus Cristo e seu sacrifício vicário), mas freqüentemente perturba a alma,
confunde as faculdades mentais e precipita o ser humano numa escravizante
dependência dos espíritos, levando à desorientação e ao desespero.
É por
isto que a Bíblia condena o espiritismo.
Bibliografia:
1. Forças
Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente Humana, Fernando Chaij, Casa
Pub.Brasileira.
2.
Grandes Verdades Sobre o Espiritismo, Reginaldo Pires Moreira, JUERP.
3. O
Império das Seitas, Walter Martin, Editora Betânia.
4.
Desmascarando as Seitas, Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro, Casa Publ. das
Assemb. de Deus.
5. Seitas
e Heresias, Raimundo F. de Oliveira, Casa Publ. das Assemb. de Deus.
Copiado do CPR - Centro de Pesquisas Religiosas,