http-equiv='refresh'/> ESPÍRITA NUNCA MAIS: outubro 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

JOÃO BATISTA NÃO ERA ELIAS.

1) ELIAS NÃO MORREU. Ele foi arrebatado vivo, tal qual ENOQUE!!! Os dois não experimentaram a morte física!!!

"Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus". (He 11:5)

“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho (2 Rs 2:11).
(VIVO!!!)

Então, se Elias não morreu, não poderia ter “reencarnado”, como crêem os espíritas!

2) Em Lucas 1:15-17, lemos que João Batista viria "no espírito e virtude de Elias", ou seja, para continuar o ministério profético que Elias desempenhou no Antigo Testamento (e não que João Batista seria o próprio Elias):

"E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias [e não sendo "o próprio Elias], para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto." (Lucas 1:17) 


3) Vejamos a resposta de João Batista quando indagado: “E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?... E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou... ” (João 1:19, 21).

4) João Batista já havia morrido, mas foi Elias quem apareceu no Monte da Transfiguração. Jesus Cristo Se dirigiu a um alto monte, levando consigo a Pedro, Tiago e João (Mt 17:1) e, ao Se transfigurar diante deles, “... eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mt 17:3).

Como se vê, quem apareceu juntamente com Moisés foi “Elias” e não João Batista. Entretanto, João Batista já havia morrido na ocasião deste evento (Mt 14:10; Lc 9:9, 28:31). Portanto, se João Batista fosse a “reencarnação” de Elias, era João Batista (conforme a doutrina espírita) que deveria ter aparecido no Monte da Transfiguração e não Elias. Entretanto, como ELIAS NÃO MORREU (foi levado vivo para o céu), portanto, não poderia ter "reencarnado".

5) Em Malaquias 4:5, lemos: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Também, com base nesta passagem, os espíritas alegam que João Batista foi a “reencarnação” de Elias. Porém, João Batista veio, com qualidades semelhantes às de Elias, e cumpriu seu ministério.

No Livro do Apocalipse vemos que Elias retornará (juntamente com Moisés, sendo eles “as duas testemunhas”), apenas no período da Grande Tribulação, "o grande e terrível dia do Senhor" (tal como foi antevisto pelos discípulos, no Monte da Transfiguração, conforme Mateus 17:1), para anunciar o evangelho a todas as nações, antes que venha o fim: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Ap 11:3).

6) Alguns chegam a alegar que JESUS CRISTO "afirmou" que Elias já tinha vindo. Vejamos a passagem que confunde tanto os que não lêem a Bíblia, mas apenas retiram trechos para formular TEORIAS:

Disse Jesus: "E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir". (Mateus 11:14)

Visto que ELIAS NÃO PASSOU PELA MORTE FÍSICA, JOÃO foi "ELIAS" apenas no sentido de ter o mesmo tipo de "espírito" (isto é, de MINISTÉRIO, de trabalho, de atitudes, etc.).
Há uma expressão popular, que usamos frequentemente, e dizemos: "fulano tem espírito/alma empreendedor", "beltrano tem espírito/alma de jogador de futebol", "ciclano tem espírito/alma de artista", etc...
João É Elias; mas NÃO o é no sentido literal, pois o Elias literal, que nunca morreu e que está dentro do céu em corpo e alma e espírito, ainda está sendo esperado para VIR.

Vejamos como é NECESSÁRIO lermos, SEMPRE, alguns capítulos da Bíblia, antes ou depois, dos versículos que causam dúvidas ou parecem ser "contraditórios":

"E, respondendo ele [JESUS CRISTO], disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado." (Marcos 9:12)

Em Marcos, capítulo 9, vemos a transfiguração de Jesus e o aparecimento de Moisés e Elias (Marcos 9:4). Depois, em Marcos 9:11, os discípulos perguntam a Jesus "por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?" Ao que Jesus responde:

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas" (Mateus 17:11)

Jesus Cristo disse, aqui em MATEUS 17:11, que Elias ainda VIRÁ. Entretanto, João Batista já tinha vindo (Mateus 3) e MORRIDO (Mt 14:10; Lc 9:9, 28:31) na ocasião deste evento!!!

Ou seja, Elias VIRÁ (juntamente com Moisés), somente na época em que antecederá a segunda vinda de Jesus Cristo, no período da Grande tribulação (o grande e terrível dia do Senhor).

CONCLUINDO:

João Batista não era Elias:

a) primeiro, porque ELIAS NÃO MORREU;
b) segundo, porque João Batista veio, morreu, e logo depois o próprio Jesus explicou aos discípulos que Elias ainda VIRÁ. Este é um verbo no FUTURO. João Batista já estava até morto nesta ocasião e, portanto, se João Batista fosse Elias, não haveria como Jesus dizer que Elias ainda viria, se já tivesse vindo em João Batista!!!
c) terceiro, porque quando Elias VIER, ele "restaurará todas as coisas" (conforme Marcos 9:12). João Batista não restaurou todas as coisas. Isto aponta que João Batista não foi o literal e pleno cumprimento da profecia da vinda de Elias, pois João Batista não restaurou tudo (Israel toda não se converteu, e não se seguiu o Reinado de Mil anos de Jesus Cristo - Apocalipse 20:4.


O Elias literal ainda VIRÁ. 

O que a Bíblia diz sobre o carma?


Resposta: O carma é um conceito teológico encontrado no budismo e hinduísmo. É a idéia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixa de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável. No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a idéia de reencarnação, portanto, não sustenta a idéia de carma.

Hebreus 9: 27 diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Este versículo bíblico deixa bem claro dois pontos importantes que, para os Cristãos, negam a possibilidade de reencarnação e carma. Primeiro, o versículo afirma que aos homens “está ordenado morrerem uma vez”, quer dizer, os humanos nascem e morrem apenas uma vez. Não há um ciclo infinito de vida e morte e renascimento , comoc sugere a teoria da reencarnação. Segundo, essa passagem afirma que depois da morte teremos que enfrentar o julgamento, quer dizer, não há uma segunda chance de viver uma vida melhor, como afirma a teoria de reencarnação e carma. Você tem apenas uma vida e uma chance vivê-la de acordo com o plano de Deus e ponto final.

A Bíblia fala muito sobre semear e colher. Jó 4:8 diz: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.” Salmo 126:5 diz: “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.” Lucas 12:24 diz: “Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?”

Em cada um desses exemplos, assim como todas as outras referências sobre semear e colher, o processo de receber a recompensa pelas suas ações acontece durante esta vida, não em uma vida futura. É uma atividade do presente e essas passagens deixam bem claro que o fruto que alguém colhe vai ser proporcional às ações que essa pessoa executou. Além disso, as ações que alguém executa nessa vida vai afetar sua recompensa ou punição depois da morte.

Essa vida depois da morte não é um renascimento ou reencarnação em um outro corpo aqui na terra. Ou é sofrimento eterno no inferno (Mateus 25:46), ou vida eterna no Céu com Jesus, o qual morreu para que pudéssemos viver eternamente com Ele. Esse deve ser o foco da nossa vida aqui na terra. O Apóstolo Paulo escreveu em Gálatas 6:8-9: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

Finalmente, precisamos sempre lembrar que a foi a morte de Jesus na cruz que resultou na colheita de vida eterna para nós, e que é fé em Jesus que vai nos dar acesso a essa vida eterna. Efésios 2:8-9 nos diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ao estudarmos a Bíblia, podemos concluir que o conceito de reencarnação e carma é incompatível com o que as Escrituras ensinam sobre a vida, morte, e o plantar e colher da vida eterna.

Copiado de www.gotquestions.org  

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

João Batista e Elias.


O Espiritismo  tem usado alguns textos bíblicos sobre João Batista e Elias, como prova de que a reencarnação faz parte das doutrinas cristãs.   Embora o tema  já por diversas vezes tenha sido  abordado, em matérias diversas,  julguei conveniente tratá-lo separadamente.
 
Os principais textos bíblicos em torno do assunto são os seguintes:
 
(a) “Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor” (Malaquias  4.5).
 
(b) “E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14).
 
(c)  “Os discípulos O interrogavam: Por que dizem, pois, os escribas que é mister que Elias venha primeiro?  Jesus lhe respondeu: Certamente Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim, farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara a respeito de João Batista”. (Mateus 17.10-13).
 
(d) “Pois [João Batista] será grande diante do Senhor...será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos...” (Lc 1.15-17).
 
Em muitos casos a Bíblia se explica a si mesma. Quando algumas passagens se apresentam como de difícil entendimento, devemos buscar auxílio na própria Bíblia. Em primeiro lugar, consideremos que Jesus, na qualidade de Deus Filho, participou da inspiração da Escritura. Vejamos: (a) “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17). (b) “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58). Aqui Jesus falou de Sua eternidade, de Sua existência que não teve começo nem terá fim, da Sua condição de Ser não criado, mas Criador. Sua pré-existência absoluta significa igualdade com Deus. Os judeus compreenderam tão bem essa declaração de eternidade, que ficaram enfurecidos e tentaram apedrejar Jesus (Jo 8.59). A mesma expressão lemos em Êxodo 3.14,15, quando Deus fala de Sua eternidade a Moisés.  Essas considerações introdutórias ao exame do caso Elias/João Batista, por si, já criam dificuldades aos kardecistas “cristãos” que rejeitam a divindade de Jesus.  Em razão disso,  precisamos admitir que a Bíblia não pode contradizer-se, por exemplo, dizer em Hebreus 9.27 que o homem morre apenas uma vez, e depois dizer que João Batista é a reencarnação de Elias.  O “Eu Sou”, que existiu antes de Abraão, permeia toda a Escritura, faz parte dela, participou da elaboração de cada doutrina, cada ensino, cada profecia.
 
Primeiro - Comecemos Lucas 1.15-17. Ali, de maneira alguma se lê que João Batista seria uma reencarnação de Elias.  Não se encontra nessa passagem qualquer  confirmação da esdrúxula tese reencarnacionista. Nem direta, nem indiretamente, o anjo Gabriel declara que Elias reencarnaria em João, mas que este teria virtudes idênticas às daquele; desenvolveria um ministério muito semelhante ao de Elias em termos de perseguição, de garra, de ousadia, de consagração, unção e poder.   Comparemos: (a) como iniciaram seus ministérios (1 Rs 17.1 – Mt 3.1); (b) forma ousada de repreender uma autoridade: Elias repreendeu a Acabe (1 Rs 18.17-18); João, a Herodes (Mt 14.3-4); (c) Elias foi perseguido por Jezabel  (1 Rs 19.2-3); João Batista, por Herodias (Mt 14.6-8); os dois  viviam de forma austera e discreta.
 
Segundo – Quando Jesus falou “Elias já veio” (Mt 17.12) e “ele é o Elias que havia de vir” (Mt 11.14), estava em suma dizendo que Elias não ressuscitara como todos esperavam, mas que João Batista desempenhara o papel de precursor do Messias, com a mesma coragem, virtude e espírito de Elias. Com estas palavras, Jesus confirmava Lucas 1.17.    Situação análoga vamos encontrar   em 1 Reis 2.15, assim: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”.  Esta declaração foi proferida pouco tempo depois de Elias ter sido arrebatado ao céu num redemoinho (v.11). Pode-se interpretar de forma literal essa passagem?  Não. Não se tratava de reencarnação porque  Eliseu já possuía o seu desencarnado nele encarnado, se fosse o caso.  Os dois viveram numa mesma época. Um não podia ser encarnação do outro;  não se trata de possessão mediúnica, ou seja, Eliseu não havia incorporado o espírito de Elias,  por óbvias e irrefutáveis razões.
 
Terceiro -  Ainda em nossos dias usamos esse estilo de expressão: - Nunca mais surgirá um Rui Barbosa.  - O Ronaldinho é um verdadeiro Pelé. São termos comparativos.  – Se  acreditais  na vinda de um Elias, “e, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14). Por suas mensagens vibrantes e seu corajoso desempenho diante de situações difíceis, Elias tornou-se símbolo dos profetas. Moisés, por exemplo, era símbolo da Lei (Lc 16.31). As profecias sobre a vinda de Elias não se contradizem. Muito pelo contrário. Vejam: Malaquias 4.5: “Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterei o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição”.  Lucas 1.15-17: “Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.  E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. Logo, as profecias da vinda de Elias se cumpriram em João Batista.  Portanto, Elias veio na pessoa de João Batista. É esta a real interpretação de Mateus 11.14 e 17.10-13.
 
Quarto  -  O francês  Hippolyte Leon Denizart Rivail  soube ser ele a reencarnação dum poeta celta chamado Allan Kardec. Ora, se a crença da reencarnação fosse assim tão difundida e aceita; se Jesus fosse um médium, como diz o kardecismo; se vivessem os apóstolos nesse clima de experiências espirituais, João Batista, como aconteceu com Kardec,  seria o primeiro a saber que ele não era ele mesmo. Mas vejam: “Perguntaram-lhe [a João Batista]: Então quem és? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta?  Não”.  E como insistissem para saber quem ele era, respondeu com as palavras do profeta Isaías: “Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor. Perguntaram-lhe:  Então por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está alguém que não conheceis. Este é aquele que vem após mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias” (João 1.21-27). João responde aos kardecistas: EU NÃO SOU ELIAS.  João era bastante sincero e firme em suas declarações. Se ele realmente tivesse dúvidas ou não soubesse, certamente responderia: EU NÃO SEI SE SOU ELIAS.  Ora, um profeta que anuncia a vinda de um  Salvador até então desconhecido (“alguém que não conheceis”); que teve a humildade de sair de cena no momento em que Jesus iniciou seu ministério  (Jo 3.30);  que conhecia a missão que lhe fora confiada, a de preparar os corações para receber as Boas Novas  (Is 40.3),  um profeta assim cheio do Espírito Santo (Lc 1.15) só poderia responder com absoluta convicção. Devemos crer nas suas palavras, ou seja, ele não era nem nunca foi Elias. Poderíamos parar por aqui, mas vamos prosseguir.
 
Quinto – Por ocasião da transfiguração de Jesus, quando apareceram Moisés e Elias  (Mt 17.3) João Batista já havia morrido, pois fora decapitado por ordem de Herodes (Mt 14.10). Ora, João era quem deveria aparecer ali, e não Elias, segundo a tese reencarnacionista. Na questão 150 do Livro dos Espíritos lê-se que a alma “tem um fluído que lhe é próprio, colhido na atmosfera de seu planeta, e que REPRESENTA A APARÊNCIA DE SUA ÚLTIMA REENCARNAÇÃO” (o realce é meu).  Então, a última aparência daquela alma, que em determinado momento recebeu um corpo humano e se chamou Elias, seria a de João Batista.  O que significa dizer que os próprios “espíritos” de Kardec fazem coro com João Batista: ele não era Elias. Eu concordo.
 
Sexto -  A teoria da reencarnação fundamenta-se no ciclo “morrer-renascer-morrer”, ou seja, sucessivas mortes e sucessivos  renascimentos. No monumento sobre o túmulo de Allan Kardec, no cemitério de Pére Lachaise, em Paris, está escrito: “Nascer, morrer, renascer ainda é progredir sempre: esta é a lei”.  Para um espírito retornar à vida corpórea, é preciso que tenha desencarnado, isto é, que o corpo  haja descido ao pó, exceção somente admitida no caso da primeira encarnação, no estado em que a alma é “simples e ignorante” – tudo isso conforme a doutrina kardecista.  Como Elias não morreu, mas foi trasladado ao céu (2 Rs 2.11),  não há como os kardecistas admitirem que ele tenha reencarnado em João Batista. Seria um contra-senso.  Alegar que a história  da trasladação de Elias não merece crédito, não convence, porquanto o kardecismo usa a Bíblia na busca de apoio às suas doutrinas. Seria outro contra-senso. 

Pastor Airton Evangelista da Costa (30.11.2000)

Cristianismo e Espiritismo.


INTRODUÇÃO
Ao estudar a doutrina espírita, mais especificamente, ao ler o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, fiquei perplexo e ao mesmo tempo preocupado com algumas afirmações ali encontradas, como por exemplo: "o cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa"; "o espiritismo é de tradição verdadeiramente cristã"; "no cristianismo se encontram todas as verdades". No referido livro, diversas citações bíblicas são analisadas sob o enfoque e a ótica do espiritismo.
Seguindo o caminho de Allan Kardec, várias mensagens da Bíblia Sagrada são citadas pelos espíritas como prova de que a doutrina espírita tem o apoio da Palavra de Deus.

Sabe-se que muitos crentes, principalmente os novos convertidos, não se encontram preparados para rebater essas inverdades e investidas contra a pureza do Evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Por isso, este trabalho tem por objetivo esclarecer que espiritismo e cristianismo são irreconciliáveis e não ensinam a mesma coisa. Por exemplo, para os espíritas Jesus foi um homem como outro qualquer, no máximo um grande médium, ou um espírito puro. Para nós, evangélicos, Jesus é Senhor; Jesus é o Verbo que desceu de Sua glória e habitou entre nós.

Tive a preocupação, também, de analisar várias das questões levantadas pelos espíritas, nas quais eles tentam explicar que a Bíblia Sagrada dar legitimidade à doutrina da reencarnação; da preexistência da alma; da comunicação dos vivos com os mortos; da salvação somente pela caridade, e outras. Que esta leitura lhe seja proveitosa.

A Paz do Senhor
O AUTOR



"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios"
(1 Timóteo 4.1).

"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema" [amaldiçoado]
(Gálatas 1.8).


A bíblia do espiritismo é o Livro dos Espíritos, escrito em 1857 pelo escritor francês Hyppolyte Léon Denizart Rivail, conhecido pelo nome de Allan Kardec. Este livro, segundo seu autor, contém mensagens recebidas de espíritos desencarnados. Entre 1859 e 1868, escreveu outros livros: O Que é Espiritismo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, Livro dos Médiuns, Céu e Inferno. Esses compêndios formam o que se chama codificação da doutrina espírita, nascendo daí o Espiritismo, denominação criada pelo referido escritor.
Inúmeras religiões há no mundo e algumas até defendem princípios e doutrinas ensinados por outras. É exemplo o ensino budista e hinduísta da transmigração das almas adotado no espiritismo, com algumas alterações, com o nome de reencarnação. Outro exemplo é a absorção, pelo espiritismo, da teoria evolucionista do inglês Darwin, desenvolvida no livro A Origem das Espécies, em 1859, na mesma época em que Kardec escrevia seus livros. Até aqui nada de anormal nessa colcha de retalhos, não fosse a moldura que o kardecismo colocou em sua doutrina: o cristianismo, mais precisamente o Evangelho do Senhor Jesus.
Assim, difunde-se o "Espiritismo Cristão", com fachada cristã, com nomenclatura cristã, com apelos cristãos, mas na verdade nega as doutrinas do cristianismo. Qual trepadeira enrosca-se o kardecismo na frondosa árvore do cristianismo, não para lhe dar vida ou beleza, mas, suponho, para ter mais credibilidade e sustentação. Os cristãos-evangélicos denunciamos e rejeitamos, porque falsos, os afagos, aplausos e palavras doces originários de uma seita que se compraz, por exemplo, em desonrar a imagem do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e negar a autoridade e inspiração divina das Sagradas Escrituras, como veremos mais adiante. Assim, o quadro do espiritismo apresenta uma moldura falsa.

A MOLDURA

"Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da SUA MISSÃO DIVINA" (Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. I, item 4).
"O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos: que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma perfeita moral, enfim, QUE HÁ DE TRANSFORMAR A TERRA, TORNANDO-A MORADA DE ESPÍRITOS SUPERIORES aos que hoje a habitam"(E.S.E., cap. I, item 9).
"O espiritismo não encerra uma moral diferente daquela de Jesus"(Livro dos Espíritos, seção VIII, conclusão).
"Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na JUSTIÇA DE DEUS, QUE CRISTO VEIO ENSINAR AOS HOMENS" (E.S.E., cap. VI, item 2).
"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. NO CRISTIANISMO ENCONTRAM-SE TODAS AS VERDADES. São de origem humana os erros que nele se enraizaram" (E.S.E., cap. VI, item 5).
"Deus transmitiu a sua lei aos hebreus, primeiramente por via de Moisés, depois por intermédio de Jesus"(E.S.E., cap., XVIII, item 2).

"O Espiritismo diz: Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução. NADA ENSINA EM CONTRÁRIO AO QUE ENSINOU O CRISTO, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica"(E.S.E., cap. I, item 7).
"Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, POIS QUE UM O MESMO É QUE OUTRO. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam" (E.S.E., cap. XVII, item 4).

"O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa" (E.S.E., Introdução, VII).
"O espiritismo é a única tradição VERDADEIRAMENTE CRISTÃ e a única instituição verdadeiramente divina e humana" (Obras Póstumas, Allan Kardec, p. 308).
"O reino de Cristo, ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar"(E.S.E., cap. I, item 10).
Sobre o apóstolo Paulo: "Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!" "E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho"(E.S.E., cap. I, item 11).
"Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso" (A Gênese, p. 60, FEB, 28a Ed., Rio de Janeiro, 1985).
"O Espiritismo é a terceira revelação de Deus... e os Espíritos são as vozes do Céu" A primeira revelação de Deus teria sido em Moisés, e a segunda, em Jesus. (E.S.E. cap.I, item 6).
"Assim, será com os adeptos do Espiritismo. Pois que a doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo"(E.S.E., cap. XXIV, item 16).
"Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam" (E.S.E., cap. XV, item 10. Esta mensagem teria sido do desencarnado apóstolo Paulo - Paris 1860).
"Jesus promete outro Consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece... O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa de Cristo... Assim o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra" (E.S.E., cap. VI, item 4).
Vimos, portanto, as palavras afáveis e elogiosas ao cristianismo dirigidas. A pintura, todavia, não guarda sintonia com a moldura. Somente a fachada é cristã, como veremos a seguir. (O realce nas citações acima é nosso). O espiritismo tem-se esforçado por encontrar na Bíblia Sagrada passagens que dêem sustentação ou legitimidade aos seus ensinos sobre comunicação com os mortos, preexistência das almas, reencarnação, salvação somente pela caridade, mediunidade, pluralidade de mundos habitados, inexistência de céu, de inferno e de juízo final, e outros. O principal objetivo deste trabalho é refutar essas doutrinas e mostrar que o ensino das Palavra de Deus é totalmente diferente.

A ORIGEM DO HOMEM

A PALAVRA DO ESPIRITISMO:
"Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura dos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. VESTIU-SE ENTÃO DAS PELE DE MACACO, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem" (A Gênese, Allan Kardec, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28a ed., p. 212).
Allan Kardec, como se vê, ficou muito impressionado com a teoria revolucionista do seu contemporâneo inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), e resolveu incluí-la na codificação do Espiritismo. Seus adeptos seguiram-lhe os passos. O espírita Alexandre Dias, no livro Contribuições para o Espiritismo (2a ed., Rio de Janeiro, 1950, a partir da p. 19), além de corroborar o pensamento kardecista, acrescentou que antes de serem macacos, os homens foram um mineral qualquer, ou seja, uma pedra ou um tijolo. Não apenas isso: "A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores..."(Leopoldo Machado, Revista Internacional do Espiritismo, 1941, Matão, SP, p. 193).
"A espécie humana não começou por um só homem. Aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro nem o único a povoar a Terra" (Livro dos Espíritos, Allan Kardec, resposta à pergunta número 50).

A PALAVRA DO CRISTIANISMO
A teoria da seleção natural das espécies é contrária ao que ensina a Bíblia Sagrada. Esta teoria diabólica que incorpora o pensamento panteísta (Deus é tudo em todos) é a negação do Deus criador de todas as coisas. "NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA". É assim que inicia o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, escrito por Moisés. Com a Sua palavra, Deus criou a luz, as águas, o firmamento, a parte seca (a terra), a relva e árvores frutíferas para "darem frutos segundo a sua espécie"; depois produziu os astros luminosos para iluminarem a terra; produziu os peixes e as aves, segundo suas espécies; produziu Deus os animais domésticos, répteis e animais selvagens conforme a sua espécie.
"Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Viu Deus que tudo o que tinha feito, e que era muito bom" (Gênesis 1 e 2).

"Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2.13).

Como vimos, depois de fazer a terra e os céus, Deus criou as matas, as árvores frutíferas, os animais, e, enfim, o homem. O sopro de Deus no homem formado do pó representa que a vida é um dom de Deus; que o homem foi criado para ser moralmente semelhante a Deus, como expressão do seu amor e glória; para ter permanente comunhão com Deus. Portanto, não tem respaldo das Sagradas Escrituras a afirmação de que a alma humana encontrou morada primeiramente em animais, e que o homem é conseqüência de uma seleção natural das espécies. O Senhor Jesus legitima o livro de Gênesis, ao dizer: "Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea"?
Como poderia a alma humana, nascida do sopro de Deus, haver se instalado no macaco, criado antes do homem? Por que então afirmar que espiritismo e cristianismo ensinam a mesma coisa? Proselitismo, engodo, mentira, hipocrisia ou leviandade? Moisés teria escrito uma asneira? Mas como, se o espiritismo diz que Moisés foi a Primeira Revelação de Deus? Se as revelações de Deus não sabem o que afirmam ou mentem, a Terceira Revelação, o espiritismo, seria uma exceção?

(Espiritismo e Cristianismo - Pr Airton E. da Costa)


A BÍBLIA SAGRADA

A PALAVRA DO ESPIRITISMO:
"A Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina. É de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece o mais das vezes" (Cristianismo e Espiritismo, de León Denis, p. 130, 5a, FEB).
"Do velho Testamento, já nos é recomendado somente o Decálogo, e do Novo Testamento, apenas a moral de Jesus. Já consideramos de valor secundário, ou revogado e sem valor, mais de 90% do texto da Bíblia"(FEB, O Reformador, p. 13, janeiro/1953).
"Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo"(À Margem do Espiritismo, FEB, 3a edição, 1981, p. 2l4).
"A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos" (A Gênese, p. 87, opinião de "espíritos").
Os evangelistas S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João foram alvo de uma dura crítica do codificador da doutrina espírita: "Eles possivelmente se enganaram quanto ao sentido das palavras do Senhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos..." (A Gênese, p. 386). Contudo, na tentativa de legitimar seu espiritismo Kardec buscou a experiência cristã e as palavras dos evangelistas, principalmente de Mateus, muito citado no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Ademais, como vimos inicialmente, Kardec declarou que o espiritismo é de tradição verdadeiramente cristã, e que no cristianismo estão todas as verdades. Podemos levar a sério o que o espiritismo diz? O kardecismo seria muito mais autêntico se se firmasse em seus próprios pés, na palavra e experiência de seus "espíritos".

A PALAVRA DO CRISTIANISMO:
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 3.16-17).

Esta belíssima mensagem é da lavra do apóstolo Paulo, de quem Allan Kardec disse ter sido "um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho". É o mesmo Paulo que escreveu 1 Coríntios 13.13, mensagem plenamente aceita pelo codificador da doutrina espírita. Podemos dizer que "o cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa"? No mesmo livro, em 1
Coríntios 15, Paulo empresta o devido valor às Escrituras Sagradas: "Pois primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; e que foi sepultado, e que ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras".

"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo"(2 Pedro 1.21). O Senhor Jesus confirma a inspiração divina da Bíblia quando diz:

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito"(João 14.26).

"Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" (Jesus, Mateus 22.29). Quem assim falou foi o Senhor Jesus, aquele que veio em "missão divina" para ensinar a justiça de Deus aos homens", conforme assim definiu Allan Kardec, na embalagem do espiritismo. Podemos confiar no Livro dos Espíritos e nos demais, soprados por "espíritos" que dizem e se contradizem, fazem e desfazem, juram e negam? Fiquemos com o Salmo 119.105: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho".


Pr Airton Evangelista da Costa