MISERÁVEL PECADORA, ESPÍRITA: Valdenira
Cara amigo (a):
Fui criada numa família
espírita e, com toda a sinceridade que uma criança pode ter, eu cria que estava
seguindo a “religião certa”, pois minha avó, que era uma pessoa muito boa e era
uma médium de renome, “não podia mentir”. Eu, minha mãe e meus seis irmãos
íamos às sessões espíritas onde minha avó recebia espíritos de parentes e amigos
que já haviam falecido. Todos tinham a oportunidade de conversar com seus
“guias”, menos eu. Eu ficava triste, pensando que Deus não gostava de mim.
Procurava, então, fazer boas obras. Muitas vezes, saía pelas ruas com uma
sacola pedindo auxílio para as velhinhas do Centro Espírita da minha cidade,
mas... nada!!! Meu guia nunca vinha! (Hoje, sei que Deus estava me guardando e
dou graças a Ele! Sei também que minha avó não estava mentindo quando recebia
espíritos, porém eles não eram de familiares mas sim de demônios).
Apesar de eu ser espírita,
estudei alguns anos em um colégio de freiras e assim absorvi o catecismo
católico, aumentando a minha cegueira com uma salada de mais erros e vãs
tradições contrárias à Bíblia. (Hoje, vejo que o inimigo de nossas almas usou
aquele lugar para tentar me fazer ignorar a verdadeira Palavra de Deus que é a
única que nos mostra o verdadeiro caminho da salvação e nos livra do fogo
eterno do inferno.) Mas, eu ainda era espírita!
Eu sempre procurava fugir
quando o Espírito de Deus procurava me alcançar. Lembro-me de quando alguém
(provavelmente alguma pessoa da minha família materna, totalmente composta de
evangélicos, com exceção de minha avó, seus filhos e netos) me deu de presente
um livro mostrando os erros do espiritismo. Na verdade, eu não o li pois temia
que me fosse provado que o espiritismo não era a verdadeira religião e... eu
não queria que isto acontecesse, pois minha avó “não podia mentir”! (Hoje, a
única explicação que vejo para eu agir daquele modo – não lendo o livro, pois o
normal é querermos descobrir a verdade – era a influência maligna que vivia ao
meu redor.)
Em 1965, casei-me, numa
igreja católica, com um rapaz que estava terminando Engenharia Civil, muito
inteligente, calmo, bom filho e além de tudo... bonito. Eu era espírita e ele
um católico não praticante. Vivíamos amando as coisas do mundo, sem nem nos
lembrarmos que Deus existia. Mas mesmo assim, sabemos hoje, Deus nos amava,
apesar de sermos pecadores perdidos e amantes do mundo. O Espírito Santo
procurava falar alto aos nossos corações mas nós procurávamos não ouvi-Lo.
Sabemos que Deus nos falava com muito amor porque isto é próprio da Sua
natureza. Mas, como eu era rebelde, procurava não ouvir o Seu chamado amoroso.
(Hoje, sei que Deus nos chamou através da dor por causa da nossa desobediência
e por muito nos amar.)
Tínhamos 3 filhos quando
eu, já com problemas de saúde, engravidei do meu 4o filho. Durante
todos os 9 meses, sentia muitas dores pois estava com uma alta infecção renal e
não podia tomar antibióticos para combatê-la, porque isto iria prejudicar o
bebê. Havia mesmo risco de vida para mim e para a criança, mas Deus estava
controlando tudo. Consegui chegar aos 9 meses e tive, num parto normal, meu
filhinho que nasceu grande e pesando quase 5k! Era um bebê lindo. Mas, depois
de 24 horas, Deus decidiu levá-lo para o céu, deixando-nos a chorar, pois já
desde o ventre o amávamos. (Hoje, sei que foi a partir daí que Deus começou a
trabalhar em meu coração de pedra.)
Além deste fato que muito
marcou as vidas minha e de meu esposo, muitos problemas que iam surgindo nos
faziam lembrar mais de Deus. Finalmente, decidimos procurar uma religião para
educar nossos filhos no caminho do Senhor. Mas qual religião? Eu torcia para
que fosse a minha – Espiritismo. Mas Deus estava em controle de tudo e colocou
no meu coração e no do meu esposo que deveríamos ficar naquela que estivesse
mais de acordo com a Bíblia. Concordei, mas continuava torcendo pela minha!
Começamos a nossa caminhada em busca da verdade. Primeiramente, fomos ao Centro
Espírita do qual minha avó fazia parte. Deus já estava agindo em meu coração,
pois saí de lá desiludida com as palavras do dirigente ao desprezar a Bíblia e
achar que os “seus espíritos” eram mais importantes que Deus e Sua Palavra! Ele
não soube justificar alguns versículos que meu esposo lhe mostrou, eles
provavam quanto Deus condena extremamente a invocação de espíritos e todas as
mais variadas formas de espiritismo. Para ser sincera, confesso que saí de lá
não apenas desiludida mas “arrasada”. (Hoje, dou graças a Deus por aquele
sofrimento que, comparado ao sofrimento eterno no inferno, não é nada.) Depois
que Deus nos tirou a cegueira e fez cair a máscara desta 1a
“religião”, fomos para a 2a, que vive sob as ordens papais – o
catolicismo. Meu esposo e eu – ele principalmente – passamos a semana
pesquisando versículos que nos deixavam perplexos, pois nos pareciam mostrar
que a igreja católica também estava contra a Palavra de Deus – imagens de
escultura, procissões, cultos a santos e à virgem Maria (“mãe de Deus”), e um
sem número de tradições que não nos convenciam. O “padre”, assim como o chefe
espírita, não nos deu respostas bíblicas, que eram as únicas que
poderiam nos satisfazer. Mais uma “religião” desmascarada!
Finalmente, Deus colocou no
nosso caminho um casal crente (Charles e Elsie) que aceitou nos recebeu
carinhosamente na casa deles, todos os sábados à tarde, por 6 meses, para
tentarmos derrubar a eles ou à própria Bíblia. Mas, a tudo que perguntávamos,
Charles respondia: “Por favor, leia aqui o que Deus diz, na Sua Palavra!” O
Senhor nos venceu não pelo cansaço mas pela Sua Palavra que “é viva e
eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à
divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração.” (Heb 4:12). E foi ali mesmo, em 20
de julho de 1974, na casa daquele casal que tanto aprendemos a amar, que Deus
quebrou nosso coração de pedra e tocou no mais profundo de nossa alma, abrindo
nossos olhos e nos mostrando que éramos pecadores miseráveis merecedores do
castigo eterno no inferno, mas que Ele nos dar e asseguraria a vida eterna ao
aceitarmos o sacrifício de Jesus na cruz, morrendo em nosso lugar. Foi então
que entendemos o grande milagre do amor de Deus e aceitamos Jesus como nosso
Senhor e Salvador. Hoje, agradeço a Deus pela nossa salvação e pela salvação de
cada filho que Ele nos deu. Agradeço também a Jesus pelo Seu amor e pela
certeza que temos de um dia encontrá-Lo na glória como também a nossos filhos
Airton que foi primeiro para junto dEle ainda bebê, e Mauro, nosso filho amado
que partiu há 3 anos e hoje está junto ao Senhor.
Meu versículo preferido é
Hebreus 9:27 “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo
depois disso o juízo,...”. Este foi o versículo que me afastou para
sempre do espiritismo, pois me mostrou que não existe reencarnação.
Bem, amigo, agradeço pela
sua simpatia em ler a história do Deus maravilhoso salvando mais um pecador.
Agora, faço-lhe uma pergunta: Você quer crer e receber Jesus como seu Salvador
pessoal? Isso você pode fazer agora, aí onde você está e como está. Abra o seu
coração para Jesus e deixe-O entrar. Ele morreu na cruz e ressuscitou dentre os
mortos para lhe dar a salvação plena e eterna, e o perdão de todos os seus
pecados. Não olhe para os seus pecados, nem para suas fraquezas. Creia somente
em Jesus que é o único caminho para o céu. (“Na verdade, na verdade vos digo
que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida
eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”
João 5:24).
Se Deus usou este pequeno
escrito e você recebeu o “pacote completo e definitivo” da salvação
(arrependendo-se, crendo, confiando, aceitando, recebendo, dedicando a vida a
Cristo, o Deus-Filho da Bíblia, como seu Salvador pessoal e seu Senhor), entre
em contato comigo, para que eu regozije também e talvez possa lhe ajudar a
tirar algumas dúvidas, etc.
Valdenira Nunes de Menezes Silva, 2000
Rua Buarque, 198, João Pessoa, PB, 58045-160. http://solascriptura-tt.org/
Meu email: valdenirans@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário